18/01/2017 10:48:00 - Atualizado em 18/01/2017 10:52:00

Homem tenta atear fogo ao próprio corpo em protesto contra Trump

Redação RedeTV! com Agência Brasil

(Foto: Reprodução/Twitter/Shomari Stone/NBC)

Às vésperas da posse de Donald Trump, um homem tentou colocar fogo no próprio corpo em frente ao Trump International Hotel, em Washington (EUA), na noite desta terça-feira (17). 

O homem, que não foi identificado, ateou fogo a um montante de roupas e outros objetos e, em seguida, tentou se incendiar. Paramédicos e bombeiros foram chamados para socorrer o homem, que falou com a imprensa enquanto aguardava atendimento.

"Tentei colocar fogo no meu corpo como um ato de protesto", disse ele ao canal NBC Washington. "Um protesto pelo fato de a gente ter eleito uma pessoa totalemente incapaz de respeitar a constituição dos Estados Unidos", acrescentou ele, antes de ser levado a um hospital.

(Foto: Reprodução/Twitter/Shomari Stone/NBC)

De acordo com informações da emissora, autoridades confirmaram que o homem foi levado a um hospital com queimaduras, mas não deram mais informações sobre a dimensão dos ferimentos nem sobre o estado de saúde do homem.

Marcada para esta sexta-feira (20), a posse de Trump como o 45º presidente dos Estados Unidos promete muitas manifestações, contrárias e favoráveis ao novo mandatário. Estima-se que pelo menos 1 milhão de pessoas saírão às ruas.

Popularidade

O republicano prestará juramento como novo presidente com a popularidade mais baixa que um líder político já registrou em 40 anos no país, de acordo com uma pesquisa publicada na terça-feira (14).

Dados divulgados pelo jornal "The Washington Post" e e pela rede "ABC" afirmam que a popularidade de Trump não supera os 40%, enquanto 54% dos eleitores matêm sentimentos contrários ao magnata. Antes de tomar posse, o democrata Barack Obama tinha uma aprovação de 79%. Já o republicano George W.Bush tinha 62% e o também democrata Bill Clinton, 68%.

A pesquisa, porém, destaca que, apesar da impopularidade, a maioria dos norte-americanos demonstra otimismo em relação à gestão de Trump e ao cumprimento de suas promessas de campanha, como a retomada do crescimento econômico e a luta contra o terrorismo. Os maiores pontos de crítica a Trump se referem ao escândalo dos ataques de hackers que teriam partido da Rússia e suas relações com Moscou. 

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