Homem negro se veste de "sereio" para quebrar estereótipo
Redação/RedeTV!Foto: Reprodução/Instagram
Fugindo da lógica dos antigos desenhos que representavam sereias como mulheres com longas madeixas e características femininas, o americano Eric Montel sempre sonhou em fazer parte desses seres mitológicos. Negro e homossexual, Rasta Merman Blix, como é conhecido artisticamente, encarou de frente o preconceito e se tornou o primeiro "sereio gay profissional".
À página Davy Wavey, Eric afirmou que ser um sereio é importante para ajudar a quebrar os estereótipos sobre a imagem de sereias, tão atrelado às figuras de feminilidade. "Todas as sereias que você vê têm cabelos loiros e olhos azuis", contou.
"Eles diziam: 'Não existem sereias negras, por que você está fazendo isso?' Até mesmo crianças me falaram: 'Eu não posso ser uma sereia porque eu sou preto'. E eu fico... 'Não querido, não diga isso. Isso deve te querer ser uma sereia. Você será o primeiro!'", completou.
Apesar das críticas e desaprovações, Montel não se deixou abalar. O jovem de 22 anos, que sempre foi amante das sereias, começou confeccionar caudas ao lado de sua madrinha Natasha e trabalhar como sereio profissional em festas e eventos especiais em Atlanta, nos Estados Unidos, onde vive. Sucesso desde então, seu cachê pode variar de U$ 200 a U$ 350, o equivalente a R$650 a R$ 1100 por apresentação.
"Quando eu tenho que ser o Eric de duas pernas, eu sinto como se eu tivesse que lidar com os problemas e dificuldades do mundo. Mas, quando eu coloco a cauda e minhas pernas estão grudadas, eu tenho essa cauda linda eu posso nadar e me sentir em paz. Ser um sereia me fez livre, sem ligar para o que os outros pensam. Como o oceano, simplesmente ser livre", completou.
Homem encontra "cadáver de sereia" em praia na Inglaterra
Imagens do suposto cadáver de uma sereia viralizaram nas redes sociais após serem publicadas no Facebook pelo britânico Paul Jones, que afirma ter encontrado a carcaça na praia de Great Yarmouth (Inglaterra), no último domingo (2). Apesar do rebuliço nas redes sociais, acredita-se que seja apenas a carcaça de uma foca.