Feminista publica foto minutos após ser estuprada e causa polêmica na web
Redação RedeTV!
(Foto: Reprodução/Instagram/ambertheactivist)
Amber Amour, de 27 anos, é uma ativista feminista que utiliza sua conta no Instagram, onde possui mais de 25 mil seguidores, para encorajar mulheres do movimento. Contudo, a jovem precisou usar sua influência na rede social para divulgar um estupro, no qual a vítima, era ela mesma.
De acordo com a publicação de Amber, que aconteceu minutos após o crime, a jovem foi visitar um amigo em seu antigo hostel, identificado apenas como Nick, para lhe deixar um recado. Lá, ela encontrou Shakir, um rapaz que já havia beijado tempos atrás, que insistiu para que os dois "revivessem o passado".
Amber negou alegando que já havia encontrado outra pessoa. Em seguida, ao sair do cômodo e ir para um outro local da casa para cumprimentar outra amiga, a jovem relata que o rapaz a seguiu e a convidou para tomar banho.
"Eu disse sim porque a água do chuveiro no meu hostel é muito gelada e, depois de dois dias doente, eu só queria tomar um banho quente", escreveu a africana, da Cidade do Cabo.
Ao entrar no banheiro, o pesadelo de Amber começou. Após fechar a porta, Shakir passou a agir agressivamente, forçando a moça a ficar de joelhos. Na sequência, o homem a levantou e introduziu seu pênis na vagina dela. "Eu dizia pare, mas ele ficava mais violento", escreveu a moça.
Amber, que mora em Nova York, estava visitando a África do Sul para promover sua campanha "Pare o estupro. Eduque", que iniciou depois de sofrer um outro estupro, em 2014.
Sobre a publicação, a africana foi enfática. "Eu imediatamente sabia que não poderia guardar o que me aconteceu. Aqui eu estava, falando todos os dias às sobreviventes que elas devem contar sempre", disse Amber à revista Marie Claire. "Eu sabia que eu tinha que praticar o que eu falava. Então a primeira coisa que eu fiz foi tirar uma foto e escrever um post descrevendo o que havia acontecido", completou.
Alguns usuários afirmaram que a jovem "mereceu" sofrer o abuso por ter aceitado tomar banho com um homem. "Consentir em tomar banho não é consentir em fazer sexo", disse Amber em outra publicação.
Shakir alega que o sexo foi consensual. A polícia africana está investigando o caso.
(Foto: Reprodução/Instagram/ambertheactivist)
Confira a publicação em inglês: