Estados Unidos aprovam novo pacote de sanções contra a Rússia
Redação RedeTV!Entre as medidas tomadas está o congelamento de bens de vários fabricantes de armas e equipamentos de defesa, 328 parlamentares russos e o diretor do Sberbank
(Foto: Reprodução/Twitter: @POTUS)
Os Estados Unidos aprovaram, na manhã desta quinta-feira (24), um novo pacote de sanções à Rússia por conta da invasão na Ucrânia, que já chega ao 29º dia.
Entre as medidas tomadas está o congelamento de bens de vários fabricantes de armas e equipamentos de defesa, 328 parlamentares russos e o diretor do Sberbank, o maior banco do país.
As sanções foram anunciadas pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos e já eram esperadas desde quando o presidente Joe Biden desembarcou em Bruxelas, na Bélgica, para a cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que ocorre também nesta quinta.
Today, in coordination with the European Union and G7, @POTUS announced additional costs on Russia, including:
— The White House (@WhiteHouse) March 24, 2022
-Full sanctions on 400+ Russian elites, Duma members, & defense companies
-Creating a new sanctions evasion initiative
And more: https://t.co/9br3E4tIJA
Além das sanções, o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, informou em uma entrevista coletiva que os líderes da aliança militar concordaram em enviar mais armas para a Ucrânia. Além disso, serão enviados sistemas antitanque e de defesa aérea.
Apesar da ajuda, Stoltenberg destacou que nenhuma tropa da Otan será enviada para o território ucraniano. O envio dos equipamentos militares foi, inclusive, um pedido feito pelo presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, durante a reunião da aliança militar do Ocidente.
Entenda o conflito entre Rússia e Ucrânia
A tensão entre os dois países é antiga. No fim de 2013, protestos populares fizeram com que o então presidente ucraniano Víktor Yanukóvytch, apoiado por Moscou, renunciasse. Na época, os ucranianos debatiam uma possível adesão à União Europeia.
Em 2014, a Rússia invadiu a Ucrânia e anexou o território da Crimeia, incentivando separatistas pró-Rússia desde então. Em 2015, foram firmados os Acordos de Minsk que decretavam um cessar-fogo, entre outros pontos, e proibiam Moscou de apoiar os rebeldes e Kiev deveria reconhecer Donetsk e Luhansk como províncias autônomas.
Apesar disso, o conflito continuou, o cessar-fogo não foi respeitado e cerca de 10 mil pessoas morreram desde então.
Em novembro de 2021, a Ucrânia se movimentou para fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), a aliança militar criada após a Segunda Guerra Mundial. A Rússia se sentiu ameaçada e iniciou exercícios militares na fronteira com o país vizinho, exigindo que a nação nunca se torne um membro.
A tensão se estendeu e se agravou após o presidente russo reconhecer Donetsk e Luhansk como províncias independentes, causando sanções por parte do Ocidente e a invasão de 24 de fevereiro.
Veja também!
>>> Receita abre consulta a lote residual de restituição do IRPF
>>> São Paulo terá domingo de vacinação contra covid-19 e gripe
>>> Rússia anuncia expulsão de diplomatas dos EUA
Assista aos vídeos e inscreva-se no canal da RedeTV! no YouTube