Genro é acusado de tentativa de feminicídio após empurrar sogra de 86 anos de escada no Paraná
Redação Redetv!A denúncia foi apresentada pelo Ministério Público (MP)
(Foto:Reprodução/Redes Sociais)
O caso que chocou Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná, continua gerando repercussão e comoção. André Ferreira, de 47 anos, foi acusado de tentativa de feminicídio contra sua sogra, Marlene Foltran, de 86 anos.
Segundo o Ministério Público (MP), a denúncia aponta que Ferreira empurrou a idosa de uma escada, deixando-a em estado grave e inconsciente. O incidente ocorreu em 12 de dezembro, enquanto Marlene tentava visitar sua filha, que enfrenta um câncer em estágio avançado.
A idosa sofreu traumatismo cranioencefálico grave e múltiplas fraturas, conforme detalhou o MP, que destacou a importância da rápida intervenção médica para salvar sua vida. Desde o ocorrido, André Ferreira permanece preso preventivamente, após ser detido em 19 de dezembro.
Em 13 de janeiro, o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) aceitou a denúncia formalizada pelo MP, que qualificou o crime como tentativa de homicídio por feminicídio, agravado pelo fato de a vítima ser uma pessoa idosa.
O MP solicitou que o julgamento ocorra no Tribunal do Júri e requereu uma reparação mínima de R$ 10 mil pelos danos causados à vítima. O promotor João Eduardo Antunes Mirais reforçou que o acusado agiu com intenção de matar ao empurrar a sogra da escada.
A defesa de Ferreira, representada pelo advogado Fernando Madureira, contestou as acusações. Em nota enviada ao g1, o defensor alegou que é prematuro afirmar que houve tentativa de feminicídio e ressaltou que as provas, até o momento, são circunstanciais.
Segundo Madureira, a análise dos laudos periciais e o andamento do processo serão fundamentais para esclarecer os fatos.
Por outro lado, as advogadas Sarah Bayer Ferraz e Angélica Cristina Afani Lenz, que representam a família de Marlene, demonstraram confiança na condenação de Ferreira. "Vamos trabalhar incansavelmente junto ao Ministério Público para que esse agressor seja punido pelos crimes que cometeu", afirmaram.
A Polícia Civil do Paraná aguarda a definição da data do julgamento para apresentar as provas coletadas, que serão analisadas no decorrer do processo. O caso segue sendo acompanhado de perto pelas autoridades e pela sociedade local.
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