05/06/2024 09:33:00 - Atualizado em 05/06/2024 09:33:00

Suspeita de matar namorado com brigadeirão envenenado é presa após se entregar à polícia

Redação RedeTV!

Júlia Cathermol estava foragida desde o dia 22 de maio após prestar depoimento sobre a morte do empresário Luiz Marcelo Ormond

(Foto: Reprodução)

Júlia Andrade Cathermol, que é a principal suspeita de matar o empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond envenenado com um brigadeirão, foi presa na noite desta terça-feira (4) após se entregar à polícia, na 25ª DP do Rio de Janeiro.

Ela estava foragida desde o dia 22 de maio, quando foi liberada após prestar depoimento. Segundo o delegado responsável pelo caso, ainda não havia base legal para que ela fosse presa.

De acordo com a polícia, a suspeita teria recebido ajuda para se esconder durante na Região dos Lagos.

Na terça, a advogada de Júlia afirmou que ela se entregaria. 

A mãe e padrasto da suspeita, Carla Cathermol e Marino Leandro, também prestaram depoimento ontem por volta das 19h, em salas separadas. Eles deveriam ter chegado à 25ª DP por volta das 15h, mas não compareceram de forma voluntária e agentes precisaram conduzi-los de Maricá, onde moram, até a delegacia no Rio.

Empresário envenenado

Luiz Marcelo Antônio Ormond, empresário carioca, foi encontrado morto por bombeiros em seu apartamento no Engenho Novo, Zona Norte do Rio, no dia 20 de maio. O corpo já se encontrava em estado de decomposição avançado, e o forte cheiro fez com que os vizinhos chamassem as autoridades.

As investigações da polícia apontam que Júlia, que era namorada da vítima, é a principal suspeita de matar Luiz, com a motivação de ficar com os bens da vítima.

O casal morava junto há um mês, e estiveram próximos de assinar uma união estável, mas o empresário desistiu.

"Isso até robustece a hipótese de homicídio e não de um latrocínio, puro e simples, porque o plano inicial me parecia ser realmente eliminar a vítima depois que essa união estável estivesse formalizada", afirmou Marcos Buss, delegado titular da 25ª DP.

Cigana mentora

Suyany Breschak, que se apresenta como cigana, estaria envolvida no planejamento do crime e é considerada a mentora do assassinato do empresário, de acordo com a polícia. 

"Há elementos que indicam que a Suyany foi a destinatária de todos os bens do empresário após a morte dele", disse o delegado Buss.

A cigana foi presa temporariamente e afirmou em seu depoimento que realizava trabalhos de “limpeza espiritual” em Júlia, que tinha uma dívida de R$ 600 mil com ela.

O ex-marido de Suyany, Orlando Neto, também se identifica como cigano e foi ouvido pela polícia na segunda-feira (3). Ele afirmou que sua ex teria tentado sequestrá-lo e ameaçou envenenar seus dois filhos.

Orlando disse também que recebeu mensagens que dariam a entender que a cigana estava vendendo o carro de Luiz Marcelo, e vendia também as armas que estavam no veículo.

O advogado de Suyany, Etevaldo Tedeschi, afirma que o ex de sua cliente "sempre teve problemas pessoais, inclusive com a questão de pagamento de pensão alimentícia", e que ela recebeu o carro de Júlia como pagamento da dívida.

Fique informado com a RedeTV!

- Clique aqui para entrar no nosso canal de notícias no WhatsApp

Clique aqui para acessar o Notícias RedeTV! no Youtube

Assista AO VIVO à programação da RedeTV!

Recomendado para você

Comentários