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12/03/2025 11:01:00

Mãe de criança morta em queda de avião da Voepass critica demora da Anac: "Isso é assassinato"

Redação/RedeTV!

Agência suspendeu operações da empresa sete meses após tragédia com 62 mortos

(Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Sete meses após a queda do avião da Voepass em Vinhedo, São Paulo, que deixou 62 mortos, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) suspendeu as operações da companhia devido a irregularidades identificadas. Entre as vítimas estava Liz, de apenas 3 anos, filha da jornalista Adriana Ibba, que desabafou sobre a tragédia.

"Quando um marido perde uma esposa, ele vira viúvo. Quando uma esposa perde um marido, ela se torna viúva. Mas quando uma mãe perde um filho, não há palavra para isso. Não existe no dicionário", lamentou Adriana ao Metrópoles.

Liz havia passado o Dia dos Pais em Florianópolis e retornava para casa no voo 2283 quando a aeronave caiu no interior de São Paulo.

Em nota, a Voepass afirmou que a suspensão de suas atividades representa um impacto imensurável para milhares de brasileiros. A declaração revoltou Adriana. "Prejuízo imensurável? Eles querem matar mais brasileiros? Dor imensurável é o que causaram às famílias. Isso é inadmissível!", criticou.

A jornalista também questionou a demora na decisão da Anac."Sete meses depois, agora dizem: ‘Vamos comprovar que estamos aptos’… Por que não comprovaram antes? Isso é assassinato. Minha filha de 3 anos não sabia, o pai dela não sabia, nenhum passageiro sabia. Mas, se alguém sabia, essa pessoa é criminosa. Nós éramos consumidores", desabafou.

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