Marçal divulga suposto laudo de uso de cocaína de Boulos, que nega e pede prisão do coach
Publicada:05/10/2024 17:23:00
Redação RedeTV!
Guilherme Boulos (PSOL) rebateu a acusação afirmando que o documento é falso
(Foto: Montagem RedeTV! e reprodução das redes sociais)
O candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), divulgou em suas redes sociais, nesta sexta-feira (4), um laudo médico falso que consta em detalhe um encaminhamento de seu adversário, Guilherme Boulos, do PSOL, para uma emergências psiquiátrica, em 2021.
O documento em questão afirma que Boulos estaria sendo encaminhado para uma emergência com quadro de “surto psicótico grave, delírio persecutório e ideias homicidas". O receituário constata também que, durante o episódio, o deputado federal teria testado positivo para cocaína.
Em resposta, Boulos realizou uma transmissão ao vivo em suas redes sociais, onde afirmou que o documento é falso e disse que pedirá a prisão de Marçal e do proprietário da clínica que deu o laudo. O candidato também afirmou que o dono da clínica seria apoiador de Pablo Marçal.
“O dono da clínica do documento que ele publica tem vídeo com Pablo Marçal, é apoiador dele. Ele falsificou um documento com um CRM de um médico que faleceu há dois anos para que ninguém fosse responsabilizado”,disse Boulos em live.
O deputado federal afirmou que na suposta data da internação ele estaria na favela do Vietnam, em São Paulo, distribuindo cestas básicas. Para provar sua justificativa, o psolista publicou uma imagem do momento das doações, com a data correspondente à da suposta internação.
(Reprodução/ Redes Sociais)
O receituário publicado por Marçal também contém dados incorretos de Boulos: o RG tem um número a mais, o nome da clínica aparece com a grafia incorreta, além de erros de gramática, como o trecho em que aparece “por minha atendido”.
Na manhã deste sábado (5), os advogados de Guilherme Boulos entraram com um pedido para que o conteúdo fosse retirado do ar. A Justiça Eleitoral reconheceu indícios de falsidade no documento usado por Marçal e determinou a remoção do conteúdo de todas as plataformas digitais onde foram divulgadas.
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