Eleições 2024

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Gesso cenográfico, exame toxicológico e mais: veja o que aconteceu no último debate eleitoral para a prefeitura de SP

Redação RedeTV!

Os candidatos entraram na reta final da corrida eleitoral do dia 6 de outubro

(Foto:Reprodução/TV Globo)

O último debate eleitoral para a prefeitura de São Paulo foi marcado por polêmicas e trocas de farpas entre os candidatos. Transmitido pela TV Globo nesta quinta-feira (3) e mediado pelo jornalista César Tralli, o evento contou com a participação de Tabata Amaral (PSB), Guilherme Boulos (PSOL), José Luiz Datena (PSDB), Pablo Marçal (PRTB) e Ricardo Nunes (MDB).

Nos blocos iniciais, os candidatos apresentaram suas propostas e planos para a cidade. No entanto, a partir do terceiro bloco, os ataques entre os candidatos começaram, com menções a investigações policiais envolvendo os adversários. As críticas mútuas, a exibição de documentos e um suposto "gesso cenográfico" dominaram os momentos mais acalorados do debate.

A gestão do atual prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), foi alvo de críticas dos demais candidatos, forçando-o a se justificar sobre temas como as longas filas de espera para exames médicos, o transporte público e o aumento da população em situação de rua.

Guilherme Boulos e Pablo Marçal protagonizaram os principais confrontos. Em um deles, o ex-coach acusou o deputado federal de ser "extremista" e de ter recebido apoio financeiro do Partido dos Trabalhadores (PT) para sua campanha. Boulos rebateu, chamando Marçal de "lobo em pele de cordeiro" e fez uma comparação contundente: "O Marçal acusar alguém de extremista é como Suzane Richthofen acusar alguém de assassinato", declarou Boulos.

Em seguida, o tema da criminalidade gerou outro embate entre os dois. Pablo Marçal elevou o tom e acusou Boulos de frequentar "biqueiras". Em resposta, o deputado apresentou um exame toxicológico e afirmou não tolerar ataques à sua honra. "Sou pai de duas filhas e não aceito ter minha honra manchada assim. Aqui está: fiz o exame toxicológico, vai estar agora na minha rede social. Faça o seu, Marçal! Faça o psicotécnico também", desafiou.

Nas considerações finais, Ricardo Nunes se defendeu das acusações de Marçal sobre uma suposta agressão à esposa, explicando o boletim de ocorrência registrado à época. "Sou casado há 27 anos, amo minha esposa, tenho três filhos e um neto. Tivemos um problema há 14 anos e ficamos um tempo separados. Nosso amor, graças a Deus, superou isso. Estamos bem, casados e felizes. Houve um desentendimento, sim, mas não houve agressão física. Foi uma discussão por telefone e mensagens. É injusto o que ele faz, porque ele é maldoso, ele é ruim", afirmou o prefeito, chamando Marçal de "covarde" por levantar o tema no final do debate.

Em outro momento polêmico, Tabata Amaral acusou Marçal de usar um "gesso cenográfico" após ser atingido por uma cadeira arremessada por Datena. "Para ver como a mentira está até nas coisas pequenas, esse homem está há três semanas com esse gesso cenográfico. Sabemos que não há nada ali, mas ele continua fingindo. Quem mente no pequeno não merece nossa atenção no grande", criticou Tabata.

Na saída do debate, Pablo Marçal ironizou as declarações da deputada: "A Tabata agora é doutora formada em Harvard em medicina também? Deve ser, né?! Tabata, senta lá. Eu espero que ela nunca leve uma cadeirada de um sujeito como o Datena. Não tem o que falar sobre aquela tentativa de homicídio. Se ele tivesse uma arma, ele atiraria. O problema não são as armas, mas as pessoas sem inteligência emocional", concluiu Marçal.

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