22/08/2020 11:49:00 - Atualizado em 22/08/2020 11:50:00

Manutenção de empregos é discutida em 3,6 mil negociações coletivas

Agência Brasil

Balanço foi divulgado neste sábado (22), em São Paulo, pela Fipe

(Foto: Agência Brasil)

Levantamento divulgado neste sábado (22), em São Paulo, pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), mostra que até as primeiras semanas de agosto foram realizadas em todo o país 3,6 mil negociações coletivas para manutenção de empregos.

Segundo a pesquisa, 27,6% das negociações coletivas ocorridas de janeiro a julho deste ano foram para manutenção de empregos, em um total de 3,5 mil termos entre trabalhadores e empresas. Em relação aos acordos coletivos e convenções assinadas em julho, 34,5% foram para evitar demissões. Foram analisadas 12,7 mil negociações efetivadas até julho.

Antes de março, houve apenas 38 negociações entre trabalhadores e empregadores visando manter postos de trabalho. Em março, o número subiu para 362 e, em abril, chegou a 1.840.

Redução de salário

Levando em consideração as negociações feitas também no mês de agosto, com um total de 3.604 acordos e convenções coletivas para manutenção de empregos, 69,8% envolveram redução dos salários, a partir de uma medida provisória editada pelo governo federal.

A legislação permite cortes temporários de 25%, 50% e 70% nas remunerações, com redução das jornadas de trabalho. Em pouco mais da metade das negociações (50,9%), a redução dos salários chegou ao máximo permitido (70%).

Nas negociações em que não houve diminuição de salário, o reajuste médio obtido pelas categorias ficou em 2,9%.

Veja também!

>>> ANS suspende reajuste de planos de saúde por 120 dias

>>> Bolsonaro confirma que vai prorrogar auxílio emergencial até dezembro

>>> Brasil cria 131 mil postos formais de trabalho em julho


Assista aos vídeos e inscreva-se no canal da RedeTV! no YouTube

Recomendado para você

Comentários