Senhora já tricotou mais de 2 mil gorros para recém-nascidos: "É minha terapia"

Barbara em seu momento de "terapia" (Foto: Divulgação/Hillcrest Hospital)

Aposentada após 25 anos de trabalho com joias, a norte-americana Barbara Lowe, de 90 anos, tem doado suas horas livres para ajudar os outros: ela já tricotou 2,2 mil gorros para recém-nascidos do Hillcrest Hospital, em Ohio (Estados Unidos).

Com duas filhas, onze netos e onze bisnetos, Barbara já havia tricotado muito para a família. Mas, por sugestão de um parente, expandiu a atividade além ambiente familiar. Desde 2009, ela faz os gorrinhos coloridos para os bebês que nascem no hospital do outro lado da rua da casa de repouso em que ela vive. 

Falando recentemente à ABC News, Barbara disse que a costura ainda a ajuda a esquecer os sinais da idade. "É minha terapia", descreve. "Quando você tem 90 anos, você tem dores e mais dores. E você não quer pensar sobre isso. E então não pensa nisso se você se concentra no que está fazendo", acrescenta.

Diretora do setor de Serviço para Mulheres e Crianças do hospital, Mary Bartos garante que os pais ficam emocionados quando seus recém-nascidos recebem o gorrinho. "Eles ficam tão agradecidos pelo presente", afirma.

Ciente disso, Barbara enfatiza que não pretende parar. "Isso simplesmente me faz sentir bem", diz ela. "Quando você está nesta terra, você tem apenas um tempo limitado e quer deixar algo para trás quando for embora. Aqui estou eu, 90 anos [e eu perguntei a mim mesmo] 'O que eu realmente consegui?'. Então, de repente, isso surge. Nem posso acreditar. É quase um sonho".

Dedicada, a mulher leva quatro horas para cada peça. À revista People, Barbara explica que "ama bebês e ama tricotar", e queria fazer algo significativo para as crianças. "Toda vez que eu recebo um presente que alguém fez, ele significa mais para mim do que algo comprado em uma loja. Eu queria dar algo especial para esses bebês", conta ela, que aprendeu crochê com a mãe, mas a tricotar sozinha. 

Além do trabalho que aquece os recém-nascidos, Barbara costura também cachecois e chapéus que são doados para pessoas com câncer e moradores de rua.

Os gorrinhos feitos por Barbara (Foto: Divulgação/Hillcrest Hospital)

A pequena Lilian com um gorro feito por Barbara (Foto: Reprodução/Twitter/ClevelandClinic)

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