Mulher desabafa na web após ter leite materno confiscado em aeroporto de Londres
Redação RedeTV!(Foto: Reprodução/Facebook)
A norte-americana Jessica Coakley Martinez tentou viajar com 15 litros de leite materno na bagagem de mão, mas foi obrigada a descartar grande parte do conteúdo no Aeroporto de Heathrow, em Londres (Inglaterra). Segundo informações do "Daily Mail", o líquido estava congelado para o consumo de seu filho de oito meses de idade, quando ela foi barrada pela segurança porque não se encaixou nas regras da companhia de aviação.
Mãe de dois filhos, a californiana levou sua reclamação ao Facebook e teve mais de três mil compartilhamentos em 48 horas. "Eu normalmente não costumo postar desabafos pessoais, mas não me lembro a última vez em que me senti tão chateada”, escreveu.
O limite para líquidos na bagagem de mão é de 100 mililitros de acordo com a regulamentação afixada no Aeroporto de Heathrow, que afirma que quantidades maiores devem ir na bagagem despachada. Em comparação, a regulamentação americana afirma que o leite materno só pode ir na bagagem de mão num volume de até 120ml.
Durante o desabafo, Jessica relata que a situação a deixou "chorosa e irritada" porque, para ela, era como se "ninguém na segurança estivesse interessado em se comprometer". Ela tentou argumentar que deveria ser permitido o porte de mais de 300 ml de leite congelado, uma vez que já não estava em forma líquida.
"Regras e procedimentos de segurança do aeroporto raramente são aplicados, porque semelhante aos agentes da polícia, um aspecto significativo de seu trabalho é a confiança no público e no envolvimento, que inclui o uso de seu julgamento sobre aplicação adequada em situações complexas”, disse ela.
Coakley ainda acrescentou que se ofereceu para deixar o posto para guardar o leite materno em sua bagagem despachada, mas alega impedimento da equipe da companhia para a alternativa. Funcionários do aeroporto classificaram o leite como “item não conforme”.
A mãe admitiu que deveria ter verificado o regulamento antes de embarcar no voo, mas acrescentou: “Este caso foi profundamente excepcional. Foi pela saúde e pela nutrição do meu filho”.