05/11/2019 11:40:00 - Atualizado em 05/11/2019 12:13:00

Turista de MG que teve manchas no corpo após banho de mar na Bahia é internado

Redação/RedeTV!

Segundo Vigilância, homem teve mal-estar dois dias após surgimento das manchas no corpo; relação com óleo que atinge NE é investigada


Turista de MG fica com manchas no corpo após banho de mar no sul da Bahia — (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

O turista de Minas Gerais que ficou com manchas no corpo após tomar banho de mar em Ilhéus, no sul da Bahia, foi internado no Hospital Regional Costa do Cacau, também na cidade, no final da tarde da segunda-feira (4). De acordo com a Vigilância em Saúde de Ilhéus, Gleidson Souza teve um mal-estar, com vômitos e náuseas.

Identificado como Anderson Gabriel, o paciente segue na unidade de saúde nesta terça-feira (5), sem previsão de alta. Segundo a Vigilância, a hipótese das manchas no corpo da vítima terem relação com as manchas de óleo que atingem o litoral do Nordeste, incluindo a cidade, é investigada.

Além do turista mineiro, o caso da ativista ambiental Claudia Santana, que passou mal após trabalhar como voluntária ao recolher as substâncias em uma praia atingida no município, tambémestá sendo analisado. No entanto, a Vigilância do município trata o ocorrido com Anderson Gabriel como "isolado", visto que ele foi o único a ter manchas no corpo.

Exames foram realizados nos dois pacientes para confirmar ou não a suspeita de relação com o óleo. Os resultados ainda não foram divulgados.

Contato com o óleo

De acordo Vigilância em Saúde Ambiental de Ilhéus, é orientado à população a não entrar em contato com o óleo, pois existem sintomas pelo contato dermatológico, por inalação e ingestão. Utilização dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) é recomendado para fazer a devida retirada do material.

A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) ratifica a orientação, afirmando que a população deve tomar cuidado ao retirar o produto. Caso haja reação alérgica, ou ingestão incidental, é necessário procurar um posto de saúde mais próximo. Recomenda-se usar água e sabão, fazer fricção mecânica e evitar retirar o produto com soluções tóxicas.

Desde o início do aparecimento de manchas de óleo nas praias nordestinas, mais de 4 mil toneladas de resíduos já foram retirados desses locais, informou no sábado (2) o Grupo de Acompanhamento e Avaliação (GAA), formado pela Marinha do Brasil (MB), Agência Nacional de Petróleo (ANP) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O descarte desse material é feito pelas secretarias de Meio Ambiente dos estados. 

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