Rio inclui adolescentes de 12 a 17 anos com comorbidade na vacinação
Agência BrasilA medida inclui também gestantes e puérperas
(Foto: Ministério da Saúde)
Em decisão conjunta com o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems/RJ), a Secretaria estadual de Saúde do Rio de janeiro (SES) publicou nesta segunda-feira (23) deliberação que inclui adolescentes de 12 a 17 anos de idade com deficiência permanente ou comorbidade no grupo prioritário do calendário de vacinação contra covid-19 do estado para a covid-19. A medida inclui também gestantes e puérperas.
A ação deve considerar a disponibilidade de vacinas da Pfizer, fornecidas pelo Ministério da Saúde, as únicas aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para essa faixa etária até o momento.
A deliberação determina ainda que os municípios deverão atingir um mínimo de 90% da população acima de 18 anos de idade com a primeira dose das vacinas disponíveis contra a covid-19, empenhando esforços para realizar busca ativa (repescagem) de não vacinados nos grupos que já deveriam estar imunizados, para avançar na faixa etária de adolescentes. Cumprida essa etapa, a vacinação deve então incluir a população em geral de 12 a 17 anos de idade.
Estudo da Subsecretaria de Vigilância e Atenção Primária à Saúde avaliou dados epidemiológicos deste ano e verificou que a maior parte das internações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em crianças e adolescentes é causada por outros agentes etiológicos que não o Sars-Cov-2. No entanto, entre os óbitos na faixa etária acima de 5 anos, a principal causa é a covid-19. Foram cinco óbitos em crianças de 5 a 9 anos e 45 de adolescentes entre 10 e 19 anos.
A faixa etária de 10 a 19 anos evoluiu para óbito com maior frequência, sendo esse o grupo que mais apresenta comorbidade, sendo a obesidade e as doenças neurológicas as mais frequentes.
Embora o perfil da curva de óbito das crianças e adolescentes tenha seguido o padrão da população geral, com pico em abril, a faixa etária dos adolescentes manteve um maior número de óbitos em junho (sete óbitos) e julho (seis), quando comparado com janeiro (dois) e fevereiro (um).
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