19/03/2019 08:19:00 - Atualizado em 19/03/2019 12:43:00

Polícia apreende menor suspeito de ajudar a planejar massacre em Suzano

Redação/RedeTV!

Investigação encontrou conversas sobre o crime nos celulares do suspeitos e dos dois assassinos. 

A Polícia Civil apreendeu, nesta terça-feira (19), um menor  de 17 anos suspeito de envolvimento no massacre na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, no interior de São Paulo. O ataque deixou dez mortos, dos quais duas funcionárias da escola, seis alunos e os dois criminosos. Outros 11 feridos foram hospitalizados. Três pessoas ainda permanecem internadas. 

Como se trata de um menor de idade, portanto inimputável, ele ficará à disposição da Justiça. A juíza decidiu pela internação provisória do menor por 45 dias, podendo prorrogar o prazo dependendo do depoimento dele, de laudos de sanidade, entre outros fatores.

O pedido de apreensão foi formulado pela polícia. Num primeiro momento, o Ministério Público foi contra, mas a polícia insistiu e agora obteve com a Justiça a tutela do Estado.

O menor será levado primeiramente para o Instituto Médico Legal (IML) de Suzano e em seguida para o Fórum da cidade. 

Segundo a polícia, o adolescente de 17 anos também é ex-aluno da escola e foi colega de classe de  Guilherme Monteiro, um dos assassinos. Investigação encontrou conversas sobre o crime nos celulares do suspeito e dos dois assassinos.

O menor já tinha se apresentado à Justiça, mas negou participação e foi liberado.

PLANEJAMENTO ANTIGO

Investigações preliminares da Polícia Civil apontaram que Guilherme e Luiz Henrique planejaram por mais de um ano o massacre na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na Grande São Paulo.

De acordo com as investigações, os assassinos pretendiam superar o número de vítimas do massacre de Columbine, que deixou 13 mortos em 1999 nos Estados Unidos. O crime completará 20 anos em abril. 

Investigações indicaram que a dupla tinha um pacto sobre se matar após o massacreGuilherme matou Luiz Henrique e depois se suicidou.

Eles eram ex-alunos do local, vizinhos e frequentavam fóruns ilegais na internet para obter informações sobre como realizar os ataques

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