Crivella decreta luto de três dias e pede investigação sobre incêndio em hospital no RJ
Redação/RedeTV!Prefeito do Rio de Janeiro defendeu apuração das causas de incêndio
O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, foi na manhã desta sexta-feira (13) ao Hospital Badim, que pegou fogo na quinta-feira (12). O incêndio deixou ao menos 11 pessoas mortas, segundo a Defesa Civil. O Corpo de Bombeiros, porém, confirma 10 mortes.
Além de anunciar que será decretado luto oficial de três na capital fluminense, o prefeito lamentou o que viu dentro da unidade destruída. “A cidade hoje amanheceu arrasada. Fui ao prédio queimado. Tudo coberto de preto, uma fuligem no chão, um pozinho fino que a gente imagina que seja do forro ou de borracha queimada”, relatou.
Crivella destacou a necessidade de apuração das causas do incêndio. “O laudo vai dizer se houve ou não algum responsável. Mas, desgraçadamente, acidentes ocorrem em qualquer lugar. O prédio tinha todos os equipamentos. Na hora que eu vi todas as instalações, peço a Deus que esteja errado, mas é preciso ver se não houve sabotagens, é uma coisa que precisa ser investigada”, completou.
O incêndio
Um incêndio de grandes proporções que atingiu o Hospital Badim, localizado na zona norte do Rio de Janeiro, na tarde de quinta-feira (12), deixou ao menos 11 pessoas mortas, de acordo com a Defesa Civil Estadual. Ainda não há informações sobre a identidade de nenhuma das vítimas. Ao todo, dez corpos foram retirados de dentro da unidade durante a madrugada desta sexta-feira (13).
No momento do incidente, havia mais de 100 pacientes no local. Cerca de 90 deles foram transferidos para os hospitais Israelita Albert Sabin, Municipal Souza Aguiar, Copa Dor, Quinta Dor, Norte Dor, Caxias Dor e São Vicente de Paulo.
Após o incêndio ter sido controlado, segundo informações divulgadas pelo Corpo de Bombeiros, o cuidado maior foi na remoção dos pacientes graves, que não puderam ser retirados de imediato, pois estavam em centros de Tratamento Intensivo (CTIs). Bombeiros seguem vasculhando o local.
Após a saída dos pacientes que podiam ser removidos de imediato, os bombeiros e as equipes de emergência começaram a evacuar os casos mais graves, a partir das 21h.
Grupos de médicos, enfermeiros e técnicos corriam pedindo passagem entre a multidão que se aglomerava em volta, incluindo parentes e amigos de pacientes. Os profissionais levavam equipamentos de sustentação, como monitores cardíacos e tubos de oxigênio.
Mais cedo, logo após a notícia de incêndio se espalhar pelos corredores, por volta das 17h, a Rua São Francisco Xavier se transformou em um ambulatório ao ar livre. Pacientes eram trazidos dos dois prédios do hospital e acomodados em colchões. Em seguida, eram levados para uma creche e para a garagem de um edifício, vizinhos ao hospital, ou transportados em ambulância para hospitais e clínicas vizinhos.
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