09/12/2021 10:16:00

Brasil passa a exigir quarentena para quem não tomou a vacina e chega por via aérea

Redação RedeTV!

Medida passa a valer a partir de sábado (11)

(Foto: Pixabay)

O Brasil vai começar a exigir, a partir de sábado (11), aos viajantes que chegarem ao país por via aérea, o comprovante de vacinação contra a Covid-19, além o teste com resultado negativo para a doença. Além disso, as pessoas que não estiverem imunizadas precisarão passar por um quarentena de cinco dias na cidade em que se hospedar.

A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (9) e valem para brasileiros e estrangeiros. Até o momento, todos os viajantes precisavam apresentar a Declaração de Saúde do Viajante (DSV), que pode ser feita no site da Anvisa, e um exame negativo RT-PCR de até 72 horas antes do embarque.

Com as novas regras, quem chegar ao Brasil, por via aérea, precisa apresentar antes do embarque o comprovante de vacinação com os imunizastes aprovados pela Anvisa, OMS ou país em que o viajante foi vacinado, sendo que a aplicação da última dose precisa ser de, no mínimo, 14 antes do embarque. Além disso, o teste negativo e o DSV.

Caso o viajante não seja elegível para a vacinação, o comprovante é dispensado. Atualmente, são consideradas elegíveis as pessoas com 12 anos completos ou mais. Em casos de pessoas não vacinadas ou se tiver recebido a última dose do esquema vacinal em menos de 14 dias, precisarão cumprir um isolamento de cinco dias na cidade do seu destino final. Ao final da quarentena, o viajante deve fazer um novo teste de antígeno ou PCR e o resultado precisa ser negativo para ser liberada.

Entrada por terra

De acordo com a publicação desta quinta-feira (9), quem chegar ao Brasil por via terrestre deve apresentar o comprovante de vacinação com 14 dias da última dose aplicada ou teste RT-PCR negativo feito com 72 horas de antecedência ou um teste antígeno com resultado negativo de 24 horas.

A regra não vale para moradores de cidades que dividem fronteiras, como Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul, e Pedro Juan Caballero, no Paraguai, além de transportadores, viajantes que vêm do Paraguai e pessoas em situações de vulnerabilidade causadas por crises humanitárias.

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