Segundo Max, foi uma jornada de autoconhecimento e redescoberta pessoal que levou o ator, piloto de aviões e velejador a buscar um novo sentido para a sua existência

(Foto: Divulgação)

A 49ª Semana Internacional de Vela de Ilhabela abriu espaço para a cultura literária. Na tarde desta quinta-feira, 28, o ator e velejador paulista Max Fercondini realizou uma sessão de autógrafos do seu livro “Mar calmo não faz bom marinheiro” seguido de um bate-papo com o público, no Salão de Eventos do Yacht Club Ilhabela. Para quem sonha viver de aventuras, o autor compartilha no livro os motivos que o levaram a morar em seu barco batizado de Eillen e, posteriormente, realizar suas expedições com ele.

“O livro surgiu da vontade de relatar minhas histórias vivendo num barco há mais de cinco anos. Eu já era um leitor assíduo de Amyr Klink, gosto muito da escrita e das experiências que ele teve. Acho que a Heloísa Schurmann escreve super bem e as histórias da família sempre me inspiraram bastante. E o André Homem de Mello, que fez a volta ao mundo dele e conta no livro “Diário de Bordo” um pouco dessa experiência. Três personagens e autores que me influenciaram”, conta.

Segundo Max, foi uma jornada de autoconhecimento e redescoberta pessoal que levou o ator, piloto de aviões e velejador a buscar um novo sentido para a sua existência.

“Obviamente conto muitas coisas pessoais. Puxo durante os capítulos lembranças, memórias e coisas que me fizeram e levaram a seguir esse caminho. Eu começo contando minha primeira expedição aérea porque eu também sou piloto de avião e resolvi voar por todo o Brasil. Depois disso peguei um motorhome e rodei pela América do Sul. Então tinha feito o céu e a terra, agora tenho que fazer pelo mar. E foi quando me apaixonei pela atividade náutica, esse estilo de vida em contato extremo com a natureza”, completa.