Para o comentarista da RedeTV!, atuação diante de Gana serviu para mostrar as boas soluções ofensivas da Seleção

Foto: Divulgação/CBF

Faltando dois meses para o início da Copa do Mundo, a Seleção Brasileira mostrou suas credenciais como favorita ao título com uma atuação indiscutível diante de Gana.

Em uma Data FIFA cercada de expectativas depois da última janela de transferências na Europa, que teve vários jogadores brasileiros como protagonistas, o time comandado por Tite mostrou boas soluções ofensivas, aproveitando ao máximo um elenco recheado de boas opções.

E isso em um momento aonde outros concorrentes de peso, como França ou Alemanha, passam por turbulência. Diante de tal cenário, impossível não considerar como razoável a possibilidade de triunfo no Catar.

Dentro de campo o que se viu foi uma Seleção extremamente ofensiva, ganhando ainda mais qualidade no campo de ataque tendo Paquetá como segundo volante.

Com muita mobilidade, apostando em um jogo de posição, o Brasil confundiu a marcação dos ganeses e conseguiu jogar com intensidade. Os passes, quase sem exceção, quebravam o encaixe defensivo adversário, com a Canarinho chegando ao terço final sem muita dificuldade.

Pelo volume de jogo e as oportunidades desperdiçadas, o placar poderia ter sido mais gordo. Mas isso é o que menos importa em um jogo de preparação. Até porque, se não rolou por baixo, pelo alto saíram os gols de Richarlison e Marquinhos.

Por mais que a força do oponente não possa ser encarada como do mais alto nível, ao menos serviu para se encontrar uma possível solução para confrontos diante de adversários mais fechados, jogando à defesa, algo que é bastante comum para a Seleção Brasileira. 

Em uma Copa cheia de particularidades, disputada pela primeira vez na metade da temporada europeia e com um palco inédito, chegar em boa forma pode ser a metade do caminho...