Isaquias Queiroz comenta as dificuldades do ciclo olímpico: "Percebi o que é ser humano"
Redação RedeTV!O canoísta garantiu a medalha de prata na prova C2 1000m
(Foto: Time Brasil)
O baiano Isaquias Queiroz mostrou mais uma vez sua força física e mental, conquistando a medalha de prata na prova C1 1000m nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. O canoísta brasileiro, que foi o porta-bandeira na abertura da maior competição esportiva do mundo, teve uma recuperação impressionante nos últimos 500 metros da prova.
Até os 500 metros da prova C2, Isaquias aparecia na última colocação do pelotão, mas, ao entrar na fase final, o atleta demonstrou toda sua força e resiliência para alcançar a segunda posição e garantir a prata olímpica. Martin Fuksa, da República Tcheca, conquistou o ouro com a melhor marca olímpica da categoria: 3m43s16, enquanto Serghei Tarnovschi, da Moldávia, completou o pódio em terceiro lugar, com 3m44s68.
Mesmo com a prata, Isaquias igualou-se aos velejadores Robert Scheidt e Torben Grael como o segundo maior recordista de medalhas pelo Brasil.
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Após a prova, o canoísta baiano conversou com a TV Globo e destacou as dificuldades do ciclo olímpico: "É uma sensação de alívio, muita felicidade. Não foi um ano fácil para mim. Essa medalha, para mim, é como se eu tivesse sido campeão olímpico. É um peso que tiro das minhas costas. Muita gente não acreditou em mim, pelos meus resultados neste ano. Eu estava bem atrás. Lembrei que o Sebastian (filho) pediu o ouro. O ouro não deu, mas fico feliz de subir no pódio e entregar essa medalha para ele, que faz aniversário em agosto, e para toda a minha família. Chegar aqui e ser prata, ser porta-bandeira do Brasil, representar minha Bahia, meu Brasil, obrigado a todo mundo que acreditou em mim. Eu saí de uma modalidade pequena, e hoje o Brasil inteiro sabe do tamanho da canoagem."
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