(Foto: Reuters)

Após ser excluído da Copa Libertadores da América pela Conmebol em função dos incidentes ocorridos no jogo de volta das oitavas de final da competição contra o River Plate na última quinta-feira (14) no Estádio La Bombonera, o Boca Juniors  não aceitará a punição imposta e irá à Fifa, se preciso, para reivindicar um possível dano a seu direito.

Segundo o advogado brasileiro Eduardo Carlezzo, que representa o time argentino, os próprios "xeneizes" sabem que a reversão ou anulação da pena conferida é muito difícil, porém, apesar disso eles não desistirão. "O Boca lutará até até o fim para jogar os 45 minutos restantes da partida contra o River Plate", diz o responsável jurídico.

De acordo com Eduardo Carlezzo, ainda neste domingo (17) eles vão enviar uma apelação à Conmebol. "Contamos que entre segunda e terça-feira já teremos uma decisão final da câmera", diz o advogado, que insiste que as autoridades já identificaram sete dos torcedores que estavam envolvidos no ataque aos jogadores rivais e que não seria necessária uma medida tão drástica.

Como parece muito improvável que a federação do continente altere o resultado do julgamento, o Boca Juniors já se antecipa e ameaça recorrer ao órgão máximo do futebol mundial: "Como foram imagens fortes, sabíamos que poderia vir uma pressão muito grande, porém mesmo assim vamos esgotar todos os recursos que pudermos, até mesmo ir à Fifa", complementa, em tom de ameaça, Carlezzo.