O ex-atacante responde por estupro realizado em Milão, no ano de 2013

Foto: Divulgação/Atlético MG

Nos últimos anos vem sendo possível acompanhar o famoso "Caso Robinho". Respondendo na justiça italiana por um estupro coletivo desde 2017, o ex-jogador, que vinha vivendo normalmente em sociedade, parece que poderá, enfim, pagar pelos seus atos.

Declarado culpado e tendo que cumprir nove anos de prisão, a justiça italiana enviou no dia 29 de setembro de 2022 um documento exigindo execução da pena de Robinho, que foi negado pela Constituição Brasileira, que proíbe a extradição de nacionais.

Em contato recente com o UOL por um aplicativo de mensagens, o ex-atleta alegou não estar ciente sobre o assunto. A tentativa com seu advogado não obteve resultado, visto que o mesmo não chegou a responder ao portal.

Apesar do caso estar acontecendo há vários anos, a Itália deu um ultimato e exigiu com que o Brasil execute a pena de Robinho e de seu amigo Ricardo Falco, que também participou do ato no ano de 2013.

O ex-jogador, junto com Ricardo Falco e mais quatro amigos, estuprou uma garota que comemorava seu aniversário de 23 anos na boate Sio Cafe, em Milão, quando ainda jogava pelo clube da grande cidade italiana.

Robinho nesse período acumulou passagens por Santos e Atlético Mineiro. Quando chegou a ser anunciado em mais uma passagem pelo clube da Baixada Santista, torcedores fizeram mutirão exigindo a rescisão contratual, não aceitando um criminoso na equipe.

Em 2023, o jogador chegou a ser sondado pelo Londrina, que hoje disputa a Série B do Campeonato Brasileiro. Seu empresário, Wagner Ribeiro acabou entrando em uma grande polêmica, alegando haver um bom projeto para o Robinho, que, segundo ele, "ainda joga bola".