Moacyr Franco se emociona ao falar sobre Silvio Santos: "Está todo mundo indo embora"
O ator também comentou como era a sua relação com o apresentador
(Foto: Reprodução/Redes Sociais)
Moacyr Franco foi o convidado do programa Companhia Certa (RedeTV), nesta segunda-feira (9), apresentado por Ronnie Von. Durante a entrevista, o ator se emocionou ao relembrar momentos com Silvio Santos e o vídeo que gravou em homenagem ao "rei da telinha" antes de sua morte.
No início, o artista brincou ao compartilhar detalhes de sua relação com o apresentador: “Ah, era a melhor possível. Não vou dizer para você que ele era íntimo, amigo meu, essas coisas, mas eu tinha liberdade. Eu empurrava a porta e entrava. Umas duas vezes, peguei ele de cueca, né?”, contou.
Por essa, ninguém imaginava!
O ator também revelou o principal tema das conversas entre os dois. “E o Silvio me escutava muito. Mas ele gostava de trocar ideias comigo sobre maquiagem e cabelo. Ele tinha tanto cabelo que raspava a testa para ficar maior, porque o cabelo dele vinha até a sobrancelha. Depois, me perguntou sobre maquiagem, isso lá no teatro. O que ele discutia muito eram essas coisas assim”, disse.
Silvio Santos, dono do SBT, faleceu aos 93 anos, no dia 17 de agosto, em decorrência de uma broncopneumonia causada por uma infecção por Influenza (H1N1).
Na época, Moacyr Franco estava internado e só soube da notícia dias depois, quando deixou a clínica onde realizava um procedimento médico. “Minha médica achou que eu deveria ficar uns três dias parado para ver o efeito do tratamento que ela estava fazendo. Em vez de ir para um hospital, eu falei: ‘Deixa eu ficar aí na sua clínica, porque aí eu não tenho contato com nada’. Aí foram me falar depois (da morte de Silvio Santos)”, revelou.
Ao final, o ator não conseguiu conter a emoção ao relembrar o vídeo que gravou em homenagem ao apresentador e desabafou sobre a dificuldade de lidar com a perda de tantos colegas de trabalho. “Ah, tá difícil escutar essas coisas aqui, viu? Tá todo mundo indo embora, né? Da turma lá da Rádio Nacional, eram uns 30: o Chocolate, o Canarinho, o Juca Chaves. Ficou o Carlos Alberto e eu. É muito difícil”, completou.
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