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Médico explica sobre a Paralisia de Bell após diagnóstico da cantora Gabi Melim

A artista descobriu recentemente que está com uma condição que paralisa um lado do rosto

(Foto:Reprodução/Instagram)

A cantora Gabi Melim, de 30 anos, utilizou suas redes sociais para revelar que foi diagnosticada com paralisia de Bell e os efeitos que tem enfrentado desde o diagnóstico médico. Além disso, ela agradeceu o apoio dos fãs.

“Estou me cuidando muito em busca da recuperação e da cura! O penúltimo vídeo foi o primeiro sinal de melhora. Mesmo que devagar, já estou vendo um progresso”, disse a artista.

Gabi Melim também fez questão de agradecer o apoio dos internautas: “Ainda não consegui agradecer todas as mensagens lindas que recebi de vocês (nem sabia que era tão querida). Esse mundo doido e caótico também tem muita gente linda que deseja o bem ao outro, sem interesse algum! Cada palavra que recebo bate forte aqui e tem me ajudado bastante. Muito obrigada a cada um de vocês, esse carinho melhora meu dia e me fortalece. Não vejo a hora de estar recuperada, voltando aos palcos, abraçando vocês e iniciando minha primeira turnê solo, deste álbum solo, que lancei com tanto carinho.”

O portal da Rede TV! conversou com o Dr. Sinésio Grace Duarte, neurocirurgião e coordenador do curso de Medicina da Universidade de Franca (UNIRAN), que explicou as principais causas e fatores de risco associados à paralisia de Bell, além de destacar como ela se diferencia de outras condições neurológicas que afetam os músculos faciais.

“Não existe uma causa definida ou única para a paralisia facial periférica, ou de Bell, mas ela está frequentemente associada a processos inflamatórios que afetam o nervo facial em seu trajeto periférico, desencadeados geralmente por uma virose ou outro agente”, explicou o Duarte.

Segundo o Dr. Sinésio, existem diferentes condições clínicas, como o “comprometimento de toda a hemiface, geralmente de maneira súbita, sem outras manifestações neurológicas.”

Formas de tratamento para a paralisia de Bell

De acordo com o Dr. Sinésio Grace Duarte, não há um tratamento específico para a doença, mas sim um tratamento direcionado ao estado da paralisia enfrentada pela pessoa: “Não existe um tratamento único para a paralisia facial periférica ou de Bell, mas, de maneira geral, utilizam-se medicações sintomáticas e anti-inflamatórias, na maioria das vezes corticosteroides. O tratamento também envolve o processo de reabilitação e a proteção da córnea devido ao risco de lesão pela não-oclusão do olho. Portanto, a proteção da córnea com tampão, colírios e pomada também é indicada no tratamento das complicações secundárias da paralisia facial.”

Além disso, ele comentou sobre o processo de recuperação mencionado pela cantora Gabi Melim. “A recuperação ocorre na maioria dos casos, sendo raros os casos que não apresentam uma recuperação, pelo menos parcial. O tempo de recuperação é variável. A maioria das pessoas se recupera entre três e quatro semanas, mas alguns casos podem levar até seis meses”, explicou.

Prevenção contra a doença

Após tudo isso, surge a dúvida sobre como prevenir a paralisia de Bell. O Dr. Sinésio Grace Duarte esclareceu que não há a necessidade de exames rotineiros, mas é importante um acompanhamento próximo por especialistas.

“Quanto às medidas preventivas em relação à paralisia facial, não há nada determinado. O que se propõe é que, após o diagnóstico, que pode ser feito apenas pelo exame clínico, inicie-se o tratamento de imediato”, completou.

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