Especialista explica que a vontade excessiva de conseguir mais likes nas redes sociais pode acarretar a distúrbios emocionais
Cerca de 4 bilhões de pessoas utilizam redes sociais pelo mundo, o que representa 53,6% da população mundial
(Foto: Alex Lacerda/Redação RedeTV!)
Sabe o “like” que você recebe nas redes sociais? Ele pode não ser tão inofensivo. O consumo exagerado pode trazer consequências na saúde mental e ativar substâncias químicas do cérebro. Temos o celular na mão o tempo todo. Abrimos as redes sociais, ficamos olhando o telefone por um longo tempo, navegando automaticamente.
De acordo com dados da Hootsuite e WeAreSocial, sobre o uso de redes sociais no Brasil e no mundo, cerca de 4 bilhões de pessoas utilizam redes sociais pelo mundo, o que representa 53,6% da população mundial.
Ao considerar o tempo conectado à internet (tanto para trabalho e lazer) e os diferentes dispositivos (computador e smartphones), a Filipinas é o país onde os usuários mais permanecem conectados à internet, com 10h56m no total.
O neurocientista Fabiano de Abreu explica que o uso excessivo das redes sociais é caracterizado por um padrão emocional excessivo e ansiedade recorrente.
Segundo seu estudo publicado no Brazilian Journal of Development, as pessoas buscam aprovação social e atenção constante, e isso pode trazer como consequência o chamado narcisismo patológico. Além disso, quando não tratado, o distúrbio pode levar ao Transtorno de Personalidade Histriônica, que promove estresse excessivo e prejudica o funcionamento normal dos neurônios.
E como diminuir os sintomas de distúrbios mentais? Abreu explica que para conseguir resolver essas questões emocionais é preciso desenvolver o chamado lobo frontal, região do nosso cérebro onde acontece o planejamento de nossas ações e pensamentos. Exercícios, dieta saudável, dormir oito horas por dia, são algumas das práticas que ajudam no desenvolvimento.
“Não olhar o celular antes de dormir, desligar todas as luzes e, mais do que isso a leitura, se aprofundar no conhecimento”, ressaltou ele.
Para minimizar esses problemas, o Instagram promoveu uma atualização que “oculta” a quantidade de likes devido especialistas alertarem transtornos de personalidade recorrentes, onde os usuários buscavam incessantemente por likes e comentários.
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