TSE dificultou a análise dos códigos-fonte das urnas, afirma Ministério da Defesa
Militares apontaram restrições no trabalho de fiscalização
(Foto: Agência Brasil)
O Ministério da Defesa relatou que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) dificultou o trabalho de fiscalização ao sistema eletrônico de votação realizado por técnicos das Forças Armadas.
Em relatório enviado nesta quarta-feira (9), a pasta registrou que o TSE limitou o acesso dos militares nas análises dos códigos-fonte.
Segundo o documento, os especialistas não tiveram autorização para executar os códigos-fonte, o que impossibilitou a compreensão do funcionamento do sistema. “Foram autorizadas somente análises estáticas, ou seja, foi impossibilitada a execução dos códigos-fonte, fato que teve por consequência a não compreensão da sequência de execução de cada parte do sistema, bem como do funcionamento do sistema como um todo”.
As Forças Armadas ainda ressaltaram que o sistema de controle de versões do processo não foi acessado pelos militares, o que teria inviabilizado a comparação da versão compilada com a fiscalizada. “Não foi autorizado o acesso ao sistema de controle de versões do SEV, o que inviabilizou a comparação da versão compilada com a versão fiscalizada (..) Isso quer dizer que não há certeza de que o código presente nas urnas é exatamente o que foi verificado", relataram.
O documento afirma ainda que, durante a fiscalização, as bibliotecas de software desenvolvidas por terceiros não foram acessadas. “Não foi concedido acesso às bibliotecas de software desenvolvidas por terceiros e referenciadas no código-fonte, limitando o entendimento do sistema inspecionado".
Os militares frisaram que “as restrições à fiscalização no ambiente de análise dificultaram a inspeção de um sistema complexo”, devido ao grande número de linhas de códigos, o que limitou a identificação de inconformidades.
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