STJ decide manter prisões do Pastor Everaldo e de empresário ligado a Witzel
Prisões temporárias foram convertidas em preventivas
O ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), converteu as prisões temporárias do Pastor Everaldo, presidente nacional do PSC, e do empresário José Carlo de Melo em preventivas.
Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), Melo seria responsável pela parte financeira do esquema revelado na Operação Tris in Idem, que levou ao afastamento do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC).
A conversão da prisão do Pastor Everaldo para preventiva foi determinada na sexta-feira (5). Ele está preso desde o dia 28 de agosto, suspeito de liderar o grupo criminoso que atuava no Legislativo e no Executivo.
Ambas decisões foram tomadas pelo ministro Benedito Gonçalves atendendo a um pedido da PGR.
Após o afastamento, Witzel disse que ação do Ministério Público Federal (MPF), Polícia Federal e Receita Federal foi uma “busca e decepção”, por não ter sido encontrado “um real, uma joia, simplesmente mais um circo sendo realizado”.
De acordo com ele, a procuradora Lindôra Araújo, que apresentou a acusação contra o governador, apontado como chefe da organização criminosa que desvia recursos públicos, “está se especializando em perseguir governadores e desestabilizar os estados da federação com investigações rasas, buscas e apreensões preocupantes”.