Rosa Weber relembra atos golpistas que ocorreram há um mês
"Data que será sempre lembrada para que nunca mais se repita," relembrou a ministra
(Foto: Divulgação)
A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, relembrou os ataques golpistas de 8 de janeiro durante abertura da sessão plenária, nesta quarta-feira (8).
Weber repudiou os atos e ressaltou que a data precisa ser lembrada para nunca se repetir. “Hoje completa-se um mês da criminosa invasão da sede desta Corte, data que será sempre lembrada para que nunca mais se repita. O vilipêndio às instalações dos três pilares da democracia: Congresso, Planalto e STF, longe de enfraquecer a democracia, veio a conferir mercê da solidariedade de todos, maior intensidade ao convívio harmonioso entre os Poderes”, declarou a ministra.
A presidente do STF afirmou que a Corte continuará defendendo a democracia e punirá os golpistas. "Em 2023, o STF, sempre com respeito aos poderes, continuará vigilante na defesa da Constituição e integridade do regime democrático. A defesa diuturna e intransigente da Constituição", completou.
O procurador-Geral da República, Augusto Aras, também relembrou a invasão e falou das investigações realizadas para responsabilizar os responsáveis. “Continuamos não só agora na repressão, mas na prevenção para que novos fatos não venham se repetir”, disse.
As invasões às sedes dos Três Poderes em Brasília (DF) completam um mês nesta quarta-feira (8). Naquele domingo, 8 de janeiro, golpistas de extrema direitadepredaram carpetes, vidraças, obras de artes, entre outros objetos, na busca por um golpe de Estado, que fracassou.
Foram detidos cerca de 2 mil extremistas entre o 8 de janeiro e os dias que se seguiram. Muitos deles se abrigaram nos acampamentos, que, posteriotmente, foram desfeitos assim que a intervenção foi decretada.Pelo menos 500 golpistas foram liberados por serem idosos, enfermos ou gestantes. Do restante, mais de 1,3 mil prisões foram homologadas e, desse total, 922 ainda estão detidos. Outros 459 conquistaram liberdade provisória com uso de tornozeleira eletrônica.
Suspeito de omissão diante da ação golpista, o então governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), foi afastado do cargo - e segue até hoje. O ex-secretário de Segurança Pública do DF e ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, o delegado federal Anderson Torres, e 10 policiais militares, foram presos também suspeitos de omissão.
Vale destacar que na terça-feira (7), a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a quebra de sigilo dos policiais para a facilitar a investigação.
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