MP-RJ: Carlos Bolsonaro recebeu R$ 91 mil em depósitos sem origem identificada
A informação faz parte do laudo que investiga suposta ‘rachadinha’ no gabinete do parlamentar
(Foto: Agência Brasil)
Um laudo do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) apontou que o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) recebeu R$ 129,5 mil em depósitos em espécie entre o período de 2005 a 2021. A maior parte (R$ 91 mil), no entanto, não possui origem identificada.
As informações fazem parte do laudo feito pelo Laboratório de Tecnologia de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro do Ministério Público no âmbito das investigações da “rachadinha” no gabinete de Carlos na Câmara Municipal do Rio.
O advogado do vereador, Antônio Carlos Fonseca, preferiu não se manifestar, devido ao sigilo no caso, e lamentou o vazamento do laudo.
Segundo a Folha de São Paulo, uma semana antes de adquirir um imóvel em Copacabana, no Rio de Janeiro, o filho do ex-presidente recebeu um depósito sem identificação de R$ 10 mil em sua conta bancária.
De acordo com o laudo, Carlos teria recebido um total de oito transferências ao longo desses 16 anos. As entradas de depósitos sem identificação começaram em 2008, quando R$ 30 mil foram transferidos para sua conta. Segundo seus dados bancários, esse mesmo valor foi investido na poupança no mês seguinte.
A maior quantia sem identificação recebida pelo vereador foi de R$ 45 mil. As investigações ainda não concluíram em que o valor foi usado, mas em 12 de maço de 2009, o filho do ex-presidente recebeu um depósito em espécie de R$ 10 mil. Cerca de uma semana depois, ele adquiriu um imóvel de R$ 70 mil em Copacabana.
As outras transferências tiveram valores inferiores a R$ 2 mil.
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