Moro deve ir à Câmara para falar sobre supostas mensagens divulgadas
Segundo o site The Intercept Brasil, as mensagens foram trocadas entre 2015 e 2018
Sérgio Moro, ministro da Justiça e Segurança Pública, deve participar de uma audiência nesta terça-feira (2) na Comissão de Constituição da Câmara dos Deputados (CCJ) para falar sobre as supostas mensagens divulgadas pelo jornal “The Intercept Brasil” atribuídas a ele e ao procurador da República Deltan Dallagnol.
No último dia 19 de junho, o ministro esteve por cerca de oito horas em reunião na CCJ. Ao responder os questionamentos dos parlamentares, Moro disse várias vezes que não se recordava das mensagens e colocou em dúvida a autenticidade delas. Ele disse ainda não ter apego ao cargo e que se que houver qualquer irregularidade comprovada, ele deixará o cargo.
“Estou absolutamente tranquilo quanto a isso, mas, se é esse o problema, então o siteapresente tudo. Aí a sociedade vai poder ver, de pronto, se houve alguma incorreção da minha parte. Eu não tenho nenhum apego pelo cargo em si. [O site que] Apresente tudo. Vamos submeter isso, então, ao escrutínio público. E, se houver ali irregularidade da minha parte, eu saio”, disse Moro.
Segundo o site The Intercept Brasil, as mensagens foram trocadas entre 2015 e 2018 e obtidas a partir da invasão de aparelhos dos procuradores por hackers ainda não identificados. Ao falar da troca de mensagens, o ministro disse que as conversas entre juízes, promotores, advogados e policiais são corriqueiras e que sempre atuou de forma imparcial.
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