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Moraes mantém 740 investigados por atos golpistas presos

Outros 345 foram liberados  mediante aplicação de medidas cautelares

Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), manteve a prisão de 740 pessoas detidas nos atos antidemocráticos contra os prédios dos Três Poderes no último dia 8, em Brasília. 

Moraes converteu a prisão dos 740 extremistas para preventiva. O ministro considerou ainda que as consultas ilícitas são consideradas "gravíssimas e tiveram como objetivo "coagir e impedir o exercício dos poderes constitucionais constituídos".

De acordo com Moraes, os golpistas afrontaram a manutenção do estado democrático de direito, em "evidente descompasso com a garantia da liberdade de expressão".

Sobre à manutenção das prisões, Moraes afirmou haver provas da participação ‘efetiva’ dos investigados. 

Moraes ressaltou também a necessidade de apurar quem são os financiadores do deslocamento e da permanência dos terroristas na capital federal. 

Na decisão, 345 pessoas foram liberadas mediante aplicação de medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica. 

Até agora, 1.459 audiências de custódia foram realizadas entre 13 e 17 de janeiro. Moraes decidiu sobre 1.075 casos, 501 apenas nesta quinta. 

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