Mauro Cid deverá confessar e apontar Bolsonaro como responsável no caso das joias
Confissão foi confirmada à Revista Veja por meio do advogado do militar
Foto: Lula Marques/Agência Brasil
Em prisão preventiva há três meses na cela do Batalhão de Polícia do Exército em Brasília, o tenente-coronel Mauro Cid, que até então havia mantido silêncio, tomou a decisão de admitir os fatos na questão da venda das joias nos Estados Unidos
De acordo com a revista Veja, Cid está prestes a corroborar sua participação no esquema. Não só isso, deverá informar que o ex-presidente Jair Bolsonaro era o mandante do esquema.
Segundo a publicação, Cid organizou a transferência dos fundos arrecadados para o Brasil e os entregou pessoalmente a Jair Bolsonaro, optando por utilizar dinheiro em espécie para evitar qualquer rastro de evidências.
No entanto, o tenente-coronel não planeja assumir a totalidade da responsabilidade pelos acontecimentos. Ele pretende comunicar às autoridades que suas ações foram resultado de ordens diretas do então presidente da República, indicando que este último seria o mentor do esquema.
Além disso, Mauro irá reiterar às autoridades que suas ações foram realizadas sob instruções explícitas do então presidente da República, que é apontado como o líder do esquema.
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