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Mantega cita condenação no TCU e pede para deixar equipe de transição do novo governo

Ex-ministro foi anunciado como integrante do grupo de trabalho na área de planejamento, orçamento e gestão

(Foto: Agência Brasil) 

O ex-ministro Guido Mantega anunciou nesta quinta-feira (17) que irá deixar a equipe de transição de governo. Mantega integrava o grupo de planejamento, orçamento e gestão. 

A informação foi noticiada inicialmente pelo jornal Folha de S.Paulo.

Para comunicar sobre sua decisão, o ex-ministro enviou uma carta ao vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) agradecendo pela indicação, de acordo a assessoria do gabinete de transição. 

No documento, Mantega cita que foi responsabilizado “indevidamente” por pedaladas fiscais em 2014, quando atuava como ministro da Fazenda. 

À época, o Tribunal de Contas da União (TCU) penalizou Mantega com oito anos sem poder estar à frente de cargos públicos. Mantega, no entanto, havia aceitado a participar do gabinete de Transição como voluntário 

“Em face de um procedimento administrativo do TCU, que me responsabilizou indevidamente, enquanto ministro da Fazenda, por praticar a suposta postergação de despesas no ano de 2014, as chamadas pedaladas fiscais, aceitei trabalhar na Equipe como colaborador não remunerado, sem cargo público, para não contrariar a decisão que me impedia de exercer funções públicas por 8 anos”, afirmou Mantega. 

Mesmo assim, disse o ministro, “essa minha condição estava sendo explorada pelos adversários, interessados em tumultuar a transição e criar dificuldades para o novo governo. Diante disso, resolvi solicitar meu afastamento da Equipe de Transição, no aguardo de decisão judicial que irá suspender os atos do TCU que me afastaram da vida pública.”

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