Mandetta diz que "troca no ministério deve se concretizar hoje ou amanhã"
Atual ministro da saúde afirma que "trabalho de combate" ao coronavírus continuará
O atual ministro da Saúde, Henrique Mandetta - (Foto: Divulgação/Agência Brasil)
O atual ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse nesta quinta-feira (16) que a pasta deve ter um novo liderantes até sexta-feira (17). "Devemos ter uma situação de troca no ministério que deve se concretizar hoje ou amanhã", afirmou.
"Eu sou a peça menor dessa engrenagem, eu escolhi muito bem a minha equipe", completou ao explicar que o "trabalho de combate continuará independente" de quem assuma o seu cargo.
A afirmação foi feita pelo ministro em um debate online com especialistas sobre a covid-19, promovido pela Iniciativa FIS (Fórum Inovação Saúde), que reúne lideranças da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, Fiocruz, UFF, UFRJ, Academia Nacional de Medicina, entre outros.
O debate reuniu André Medici, economista de saúde; Denise Santos, CEO do hospital Beneficência Portuguesa, de São Paulo; Henrique Salvador, presidente da Rede Mater Dei de Saúde; e Margareth Dalcolmo, pneumologista docente da Fiocruz.
Mandetta rejeita demissão de secretário de Vigilância
Mandetta rejeitou na tarde desta quarta-feira (15) o pedido de demissão do secretário de Vigilância da pasta, Wanderson Kleber de Oliveira. O anúncio foi feito durante coletiva após reunião do ministro com deputados da comissão externa que debate a emergência do novo coronavírus. Segundo o ministro da Saúde, o pedido de demissão de Oliveira não foi aceito por ele e nem pelo secretário-executivo da Saúde, João Gabbardo. “Estamos aqui, eu, o Wanderson e o Gabbardo. E hoje não é diferente. Estamos aqui. Entramos no Ministério juntos, estamos no Ministério juntos e sairemos do Ministério juntos”, afirmou o ministro.
Oliveira chegou a anunciar que iria atuar na função apenas até esta sexta-feira (17). Ele é considerado o braço direito de Mandetta e é responsável por fazer a gestão da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2) entre o governo federal e as secretarias de Saúde de todos os estados brasileiros.
“Hoje teve ruído por causa do Wanderson, que ele falou que ia sair e isso chegou lá para mim e disse que não aceito. O Wanderson está aqui, acabou esse assunto e nós vamos trabalhar juntos até o momento de sairmos juntos do Ministério da Saúde.
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