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"Lula é uma figura importante para a democracia no mundo", ressalta Flávio Dino

Ministro é o entrevistado do 'É Notícia’ desta quinta

(Foto: RedeTV!)

No ‘É Notícia’ desta quinta-feira (2), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, defendeu a possibilidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva concorrer à reeleição em 2026.

“Se o Lula de 2026, for o Lula de 2023, ele não só pode, como deve ser. Estou com ele toda semana e vejo uma pessoa com um pleno comando do país, aliás, um comando que não existia nesse passado recente,” ressaltou Dino.

Em conversa com o apresentador Kennedy Alencar, Dino classificou Lula como uma das principais lideranças do mundo. “Ele é uma figura importante para a democracia no mundo, é um dos maiores estadistas do planeta,” disse o ministro, que ainda pontuou que o presidente tem grande importância para a democracia mundial. “Lula é importante para o Brasil e para o mundo”, complementou.  

Dino esclareceu ainda que, com o fim do mandato do atual procurador-geral da República, Augusto Aras, em setembro, Lula poderá escolher o sucessor fora da lista tríplice. “Vamos receber a lista e os nomes serão levados em conta, mas, quando se fala do mais votado, eu lembro sempre: ‘Há um mais votado, que teve 600 milhões de votos, que é o presidente da República’. Tem a legitimação democrática e a legitimação constitucional para fazer a escolha”, afirmou.

Ao longo da entrevista, o ministro da Justiça afirmou que ex-presidente Jair Bolsonaro será chamado para prestar esclarecimentos devido às investigações dos atos golpistas de 8 de janeiro e do genocídio do povo Yanomami. ”Ele será chamado, porque já configura formalmente como investigado nesses inquéritos. Vamos esperar os próximos meses, isso caberá de uma iniciativa da Polícia Federal e de um acolhimento do ministro relator das investigações Alexandre”, pontuou Dino. 

A discussão de Lula em relação aos juros do Banco Central também foi tema do bate-papo. Kennedy questionou o ministro sobre o limite da autonomia de instituições ligadas ao Governo Federal. “No caso do Banco Central, há uma singularidade, o BC não é um país estrangeiro, ele é uma autarquia e o presidente da República, segundo a Constituição, é o chefe da administração pública. Então, ele só não pode, como ele deve pedir que o BC preste contas, porque é uma autarquia,” descreveu Dino, que ainda destacou que o governo deve questionar o presidente da instituição, de acordo com a lei.

O ‘É Notícia’ vai ao ar às quintas-feiras, às 23h45, na RedeTV!.

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