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"Imunidade temporária" tira Michel Temer de investigações em inquéritos da Lava Jato


(Foto: ABr)

A prerrogativa de “imunidade temporária” tirou Michel Temer (PMDB) da lista de pedidos de abertura de inquérito autorizada pelo relator da Operação Lava Jato Edson Fachin. O fato de estar no exercício da presidência da República exclui Temer da listagem, já que o ocupante do cargo não pode ser investigado por possíveis crimes cometidos fora do período em que exerce seu mandato.

[leiamais]O peemedebista teve seu nome citado em pedidos de abertura de dois inquéritos. Em um deles, Eliseu Padilha, ministro-chefe da Casa Civil, e Moreira Franco, ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, são acusados de solicitarem recursos ilícitos em nome do PMDB e de Michel Temer à época da campanha eleitoral de 2014.

Em outra investigação, que tem o senador Humberto Costa (PT-PE) como alvo, o atual presidente da República aparece como possível membro de uma reunião da qual também teriam participado Henrique Eduardo Alves e Eduardo Cunha. O encontro, segundo documento assinado por Edson Fachin, teria ocorrido em São Paulo em julho de 2010.

Michel Temer teve seu nome citado em depoimento do ex-presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O executivo afirmou que se reuniu com o político para conversar sobre possíveis doações para a campanha ocorrida em 2014.