Covid-19: STJ nega pedido de prioridade da vacinação de adolescentes
Segundo o STJ, os autores do pedido lembraram que a vacina da Pfizer foi autorizada pela Anvisa para a aplicação em adolescentes
(Foto: Divulgação/Ministério da Saúde)
O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins negou um pedido de liminar para que a vacinação de adolescentes contra a Covid-19 ocorresse imediatamente, antes dos grupos definidos como prioritários pelo Ministério da Saúde. A informação foi divulgada na segunda-feira (5).
Os autores do pedido disseram que a vacina da Pfizer foi autorizada pela Anvisa para a aplicação em adolescentes com mais de 12 anos, e que essa vacinação já ocorre em países da Europa e nos Estados Unidos.
Ainda conforme eles, haveria uma inversão de prioridades por parte do Plano Nacional de Imunizações (PNI), pois os adolescentes serão vacinados por último, quando deveriam ser os primeiros.
Segundo o ministro Humberto Martins, o mandado de segurança não pode ser concedido com base em "meras suposições”.
"A parte impetrante apenas faz sugestão da mudança da política pública, adotada pela administração pública federal, de combate à pandemia da Covid-19, com o pleito de que adolescentes tomem vacinas antes de pessoas mais idosas e com comorbidades porque, segundo defende, tem havido consequências maléficas aos adolescentes, com as sequelas após o adoecimento”, disse o ministro ao negar a liminar.
Apesar de ter o pedido negado pelo presidente do Supremo, a liminar será julgada posteriormente pela Primeira Seção do STJ.
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