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Confusão entre parlamentares marca sessão da CPMI dos Atos Golpistas

Sessão ouve o ex-diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques

(Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

Nesta terça-feira (20), a sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Golpistas foi marcada por uma confusão generalizada, o que provocou sua suspensão. 

A relatora da Comissão, Eliziane Gama ( PSD-MA), chegou a pedir para o deputado Delegado Eder Mauro (PL-PA) “calar a boca”.

A sessão que ouve o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques, foi suspensa por cinco minutos após o deputado passar a interromper os esclarecimentos do Vasques.

O ex-policial é investigado por supostamente tentar interferir na votação do 2º turno das eleições presidenciais de 2022. A suspeita é que a PRF reforçou as blitzes no Nordeste, no dia 30 de outubro, para dificultar o transporte de eleitores na região onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve mais votos. A oitiva do ex-diretor iniciou na manhã desta terça-feira (20).

Em seu depoimento, Vasques negou que a PRF direcionou as operações de fiscalização para o Nordeste durante os segundo turno das eleições de 2022. “Está o registro aqui, não tem como burlar. O ônibus ficou parado por 14 minutos no local com o tacógrafo estragado, e a polícia ainda fez a escolta do ônibus até a área de votação. Ninguém deixou de votar”, informou o ex-policial.

Ainda durante CPMI, foram aprovados os requerimentos de convocação do general Gonçalves Dias, ex-ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI); de Saulo Moura, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin); do coronel Jean Lawand Jr., ex-subchefe do Estado-Maior do Exército, e do perito Renato Carrijo.

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