Bolsonaro foi o pior presidente do Brasil, diz Jerônimo Rodrigues
Governador da Bahia afirma que ex-presidente dividiu país e pagará por isso
(Foto: Divulgação RedeTV!)
O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), afirmou que Jair Bolsonaro foi o pior presidente que “o Brasil já teve”. Segundo o governador, Bolsonaro está pagando pelo que fez em seus quatro anos de gestão, ao comentar a inelegibilidade do ex-presidente e as investigações sobre os atos golpistas de 8 de janeiro.
Jerônimo Rodrigues é o convidado do “É Notícia”, que vai ao ar nesta quinta-feira (6) às 23h45. O programa é apresentado pelo jornalista Kennedy Alencar.
“Começou a pagar essa conta (…) Um gestor que é eleito para governar um país como o nosso, que tem coragem de tirar orçamento de tratamento de câncer, hemodiálise, não merece ser considerado nem médio presidente. É o pior que o Brasil já teve. A Justiça vai trabalhar”, declarou Jerônimo.
O governador do quarto maior colégio eleitoral do Brasil comentou a inelegibilidade do ex-presidente e o risco que a democracia sofreu em 8 de janeiro com a tentativa de golpe realizada por seus apoiadores. “Foi criado um movimento, apagaram o nome dele como mentor, mas temos ainda uma sociedade dividida. Vai ser muito melhor concorrer a uma eleição [pleitos municipais de 2024] tendo um Lula como presidente.”
Jerônimo destacou que o Brasil foi dividido. “Criou clima de dois Brasis, dois hinos. A bandeira verde amarela é minha também. Minha expectativa é que ele possa pagar essa conta”, disse.
Ex-secretário de Educação na Bahia, o petista comentou a defasagem que o ensino brasileiro sofreu devido à pandemia de Covid-19 e às políticas regressivas adotadas pelo Ministério da Educação no governo Bolsonaro.
Para o governador, serão necessários ao menos dez anos para reverter os prejuízos causados. “Dez anos se formos incisivos nas ações. Educação para mim tem o seguinte prefácio: na Saúde se não cuida da básica, vai encher hospitais. Na educação, é a mesma coisa. Se a gente não fizer uma relação interfederativa entre educação fundamental, infantil, você não vai ter um ensino médio adequado. É enxugar gelo.”
A economia também foi tema da entrevista. Ao ser questionado sobre a reforma tributária, que está sendo objeto de divisão entre governadores de Estado, o governador baiano disse acreditar que falta a opinião da sociedade nesse tipo de debate. “Vou torcer para que a gente tenha um texto o mais próximo de um equilíbrio fiscal. Era importante que tivéssemos a oportunidade de fazer esse debate na escola e universidade. A sociedade ficou alheia a esse debate.”
Com apreciação em primeiro e segundo turno na Câmara dos Deputados, o governador baiano destacou que a reforma tributária ainda precisa de alguns ajustes. “Entendo que o governo Lula não teve tempo para formular uma proposta adequada àquilo que precisávamos ter, mas é o que temos! Acho muito inteligente o que o Lula e o Haddad vêm construindo. Creio que o Congresso dará os ajustes.”
No domingo, haverá reprise do “É Notícia” às 22h15.
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