"Barbaridade", disse Michel Temer após prisão em telefonema a jornalista

Ex-presidente foi preso em força-tarefa da Lava Jato

(Foto: Agência Brasil)

Preso pela força-tarefa da Operação Lava Jato na manhã desta quinta-feira (21), Michel Temer classificou a detenção como uma “barbaridade” em conversa por telefone com o jornalista Kennedy Alencar.

Ao atender a ligação, o ex-presidente estava seguindo ao Aeroporto de Guarulhos acompanhado de policiais federais. Temer contou que o mandado de prisão preventiva foi assinado pelo juiz Marcelo Bretas, do Rio de Janeiro.

Michel Temer foi preso em sua casa em São Paulo e, depois, seguiu para a sede da Polícia Federal no Rio de Janeiro. A PF do Rio também cumpriu mandado de prisão contra Moreira Franco, ex-ministro de Minas e Energia. 

As determinações das prisões foram expedidas pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. 

Temer foi acusado formalmente três vezes pela Procuradoria-Geral da República, e citado em mais cinco inquéritos na Polícia Federal. 

Michel Temer é o segundo presidente a ser preso em investigação por corrupção. O primeiro foi Luiz Inácio Lula da Silva, em 2018. 

Partido

Em nota, o MDB lamentou a "postura açodada da Justiça à revelia do andamento de um inquérito em que foi demonstrado que não há irregularidade por parte de Temer e do ex-ministro Moreira Franco. O MDB espera que a Justiça restabeleça as liberdades individuais, a presunção de inocência, o direito ao contraditório e o direito de defesa".