Auxílio de R$ 600: Bolsonaro diz que não autorizou antecipação de pagamento feita por ministério
Anúncio, que foi posteriormente revogado, foi feito por ministro da Cidadania e presidente da Caixa, Pedro Guimarães
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (23) que o anúncio da antecipação da segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600, que foi posteriormente revogada, foi feito sem a sua autorização.
A afirmação do presidente da república foi feita em um comentário de uma publicação em sua página no Facebook, em resposta a uma seguidora que havia dito que o governo "cancelou" o auxílio e perguntava como o povo iria "sobreviver". Bolsonaro, então, responder que "nada foi cancelado" e que "um ministro anunciou sem estar autorizado que iria antecipar a segunda parcela".
"Primeiro se deve pagar a todos a primeira parcela, depois o dinheiro depende de crédito suplementar já que ultrapassou em quase 10 milhões o número de requerentes. Tudo será pago no planejado pela Caixa", declarou Bolsonaro na rede social.
(Foto: Reprodução/Facebook)
O anúncio da possível antecipação havia sido feito na segunda (20), em uma coletiva no Palácio do Planalto na qual participaram o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, e o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni. Na quarta (22), o Ministério da Cidadania informou que a antecipação não iria acontecer por falta de recursos.
Segundo a nota divulgada pela pasta, as três parcelas do auxílio vão exigir um desembolso de R$ 32,7 bilhões cada uma e que já foram transferidos para a Caixa R$ 31,3 bilhões.
Um contingente de 12 milhões de trabalhadores ainda não receberam a primeira parcela.
O cronograma de pagamento da segunda parcela, previsto para começar nesta quinta-feira até quarta-feira que vem, dia 29, só será anunciado em maio, segundo a nota. O Ministério ainda explica que foi alertado pela Controladoria Geral da União (CGU) sobre a questão orçamentária.
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