Washington decreta toque de recolher após protestos por Floyd
Segundo jornal, Trump se refugiou em bunker da Casa Branca
Casa Branca foi blindada por conta de protestos por morte de George Floyd - (Foto: AP Photo/Alex Brandon)
Após sete noites de protestos pela morte de George Floyd, espalhados por todo o território dos Estados Unidos, a prefeita de Washington, Muriel Bowser, decretou um toque de recolher entre 23h e 6h a partir deste domingo (31/5).
A medida foi tomada após um aumento dos atos na capital do país o que, segundo o jornal "The New York Times", também fez com que o presidente Donald Trump e sua família fossem levados para o bunker da Casa Branca na sexta-feira (29/5).
Já a revista "Times" publicou que funcionários do governo informaram que a família não chegou a correr perigo, mas que eles foram levados para lá após manifestantes se aproximarem da residência oficial do mandatário.
As manifestações pela morte de Floyd pelo policial branco Derek Chauvin, ocorrida na última segunda-feira (25/5), começaram em Minneapolis, mas se espalharam de leste a oeste do país. Os atos pedem justiça para o homem de 46 anos e também uma revisão da postura da polícia contra pessoas negras, evidenciando o racismo na sociedade norte-americana.
Conforme o jornal "Washington Post", já são 2.564 pessoas detidas em protestos em mais de 20 cidades norte-americanas.
Entre elas, está a filha do prefeito de Nova York, Chiara de Blasio, que foi detida na noite deste domingo após se recusar a deixar uma manifestação entre a 12th Street e a Broadway.
Trump ameaça usar Exército
Após anunciar que classificaria as organizações antifascismo dos Estados Unidos como "grupos terroristas", o presidente dos Estados Unidos ameaçou usar o Exército para conter os protestos nas cidades que são governadas por democratas.
O mandatário também voltou a criticar a imprensa por "fazer de tudo para fomentar o ódio e a anarquia" nos protestos.
Apesar de ter se manifestado logo após o crime, pedindo a intervenção do FBI nas investigações sobre a morte de Floyd, Trump criticou constantemente as manifestações e enviou a Guarda Nacional para Minneapolis para controlar os atos.
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