Presidente Volodymyr Zelensky diz que Ucrânia não irá baixar suas armas
Presidente emitiu comunicado neste sábado (26)
(Foto: Reprodução/Instagram)
Neste sábado(26), o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, usou suas redes sociais para informar, através de um vídeo, que a Ucrânia não irá baixar as armas perante os conflitos ocasionados pela invasão russa.
No registro feito pelo presidente, ele afirma: “Não vamos baixar as armas, vamos defender nosso Estado”.
Além da declaração, Zelensky alertou a população sobre a disseminação de informações incorretas sobre o momento vivenciado pelo país.
“Nossa arma é a verdade, e nossa verdade é que esta é nossa terra, nosso país, nossos filhos, e vamos defender tudo isso”, ressaltou.
Por conta da situação no país, Volodymyr tem ficado em seu escritório situado em Kiev, o qual ele utiliza como cenário de seus comunicados direcionados ao povo ucraniano. Segundo a agência Associated Press, o presidente recebeu o apoio dos EUA caso quisesse deixar o local, mas ele não aceitou a proposta e permanece nele.
“A luta é aqui, eu preciso de munição, e não de uma carona”, afirmou Zelensky.
Após a publicação do vídeo, o presidente também afirmou, no Twitter, que chegou a conversar com o presidente francês Emmanuel Macron.
“Armas e equipamentos de nossos parceiros estão a caminho da Ucrânia. A coalizão anti-guerra está funcionando".
Por fim, Zelensky destacou em um post que, apesar da invasão russa, o território ainda está sendo comandado pela Ucrânia.
"Nós resistimos e estamos repelindo os ataques inimigos com sucesso. A luta continua."
"Já temos apoio de quase todos os países da União Europeia para desconectar a Rússia do Swift (rede de pagamentos). Espero que a Alemanha e a Hungria tenham coragem de apoiar essa decisão. Temos coragem de defender nossa terra natal, de defender a Europa", finalizou Zelensky.
De acordo com líder, o país ainda dará apoio para armar todos aqueles que estiveram dispostos em contribuir com os militares ucranianos.
Em seu terceiro dia de guerra, explosões foram ouvidas logo após uma fala feito pelo presidente ucraniano, informando sobre uma possível tomada da capital. Tiveram também relatos sobre a possibilidade de uma invasão em um ponto responsável pela distribuição de eletricidade para Kiev, com o intuito de deixar a capital completamente no escuro durante o caos.
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