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Presidente da Ucrânia pede mais auxílio militar dos Estados Unidos

Zelensky também defendeu uma nova aliança de países

(Foto: Reprodução/Telegram)

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu ao Congresso dos Estados Unidos que aumente a doação de equipamentos militares para que os ucranianos se defendam da Rússia e defendeu a criação de uma nova aliança de países.

De acordo com Zelensky, as instituições criadas após a Segunda Guerra Mundial já não são suficientes, e precisam ser reformuladas com novas ferramentas.

O presidente ucraniano voltou a pedir que o espaço aéreo do país seja fechado pelo Ocidente, mas os países negaram novamente. Diante disso, Zelensky pediu que mais aviões fossem enviados.

"A Rússia tornou os céus da Ucrânia em uma fonte de morte para milhares de pessoas”, disse o ucraniano que também exigiu mais sanções à Rússia, como a saída de todas as empresas americanas que fazem negócios com os russos.

Entenda o conflito entre Rússia e Ucrânia

A tensão entre os dois países é antiga. No fim de 2013, protestos populares fizeram com que o então presidente ucraniano Víktor Yanukóvytch, apoiado por Moscou, renunciasse. Na época, os ucranianos debatiam uma possível adesão à União Europeia.

Em 2014, a Rússia invadiu a Ucrânia e anexou o território da Crimeia, incentivando separatistas pró-Rússia desde então. Em 2015, foram firmados os Acordos de Minsk que decretavam um cessar-fogo, entre outros pontos, e proibiam Moscou de apoiar os rebeldes e Kiev deveria reconhecer Donetsk e Luhansk como províncias autônomas.

Apesar disso, o conflito continuou, o cessar-fogo não foi respeitado e cerca de 10 mil pessoas morreram desde então.

Em novembro de 2021, a Ucrânia se movimentou para fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), a aliança militar criada após a Segunda Guerra Mundial. A Rússia se sentiu ameaçada e iniciou exercícios militares na fronteira com o país vizinho, exigindo que a nação nunca se torne um membro.

A tensão se estendeu e se agravou após o presidente russo reconhecer Donetsk e Luhansk como províncias independentes, causando sanções por parte do Ocidente e a invasão de 24 de fevereiro.

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