Presidente da Ucrânia decreta estado de mobilização geral contra invasão russa
Medida será válida no país por 90 dias
(Foto: Twitter)
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, anunciou nesta sexta-feira (25) - data local - (noite de quinta-feira 24 no Brasil) a mobilização militar geral para contra-atacar a invasão russa. A decisão foi publicada oficialmente na página da Presidência.
De acordo com o texto, devem se apresentar em alguma das instituições militares do país todos os recrutas e reservistas que se encontram aptos para o serviço. Segundo Volodymyr, 137 pessoas já morrem e 316 ficaram feridas após o primeiro dia de operações.
O decreto também diz que a mobilização deve contar com o apoio de autoridades federais e regionais, além da iniciativa privada, que devem colocar à disposição das autoridades militares, em modo temporário, “edifícios, estruturas, terrenos, transportes entre outros materiais e técnicos”.
Conforme o documento, o estado de mobilização deve durar por 90 dias. As novas ações impostas pelo governo ucraniano se juntam com as demais já estabelecidas, como a decreto da Lei Marcial, colocada em vigor logo depois o ataque russo.
A medida proíbe a saída do país de cidadãos ucranianos do sexo masculino pelo período em que a legislação permanecer em vigor.
Antes da assinatura do documento, Volodymyr discursou e falou sobre os embates. Ele pediu para que os russos se levantem e protestem contra a invasão.
“Se vocês nos ouvem, se nos entendem, se você entende que vocês estão atacando um país independente, por favor saiam às praças e se dirijam ao presidente de seu país”, afirmou o presidente ucraniano.
Ele ainda disse que, com os ataques, a Rússia está se isolando do restante do mundo. “O que nós estamos ouvindo hoje? Não são apenas explosões de foguetes, batalhas, o som de aeronaves. Esse é o som de uma nova Cortina de Ferro baixando e isolando a Rússia do resto do mundo civilizado. Nossa tarefa nacional é fazer com que essa cortina não baixe sobre nosso território”, opinou.
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Por fim, ao final do discurso, Volodymyr fez um apelo aos líderes da comunidade internacional. “Se vocês, líderes europeus, líderes mundiais, líderes do mundo livre, não nos ajudarem hoje, amanhã então a guerra vai bater em suas portas”, concluiu.
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