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Premiê da Itália prorroga quarentena até 3 de maio

Por outro lado, Conte aprovou reabertura de livrarias

O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, anunciou nesta sexta-feira (10) a prorrogação da quarentena no país, prevista para terminar em 13 de abril, até o próximo dia 3 de maio. Essa já é a segunda extensão no prazo das medidas de isolamento social válidas em todo o território italiano, que, inicialmente, seriam encerradas em 3 de abril.

"Prorrogaremos as medidas restritivas até 3 de maio. É uma decisão difícil, mas necessária, e assumo totalmente as responsabilidades políticas", afirmou Conte em um pronunciamento em Roma.

Segundo o primeiro-ministro, os esforços feitos até o momento "não podem ser em vão". De acordo com a Defesa Civil, o país contabiliza 147.577 casos do novo coronavírus e 18.849 óbitos, mas os números vêm desacelerando há algumas semanas em função das medidas de isolamento.

"Se cedermos agora, correremos o risco de recomeçar do zero", alertou. O desejo do primeiro-ministro é iniciar uma reabertura "cautelosa e gradual" depois de 3 de maio. "Dependerá de nossos esforços", acrescentou.

As regras de isolamento impedem que as pessoas saiam de casa se não for por motivos de trabalho, saúde ou urgentes. Além disso, o governo fechou atividades produtivas e comerciais não-estratégicas no fim de março.

Comércio

No mesmo pronunciamento, Conte anunciou que livrarias, papelarias e lojas de roupas para bebês e crianças podem reabrir as portas em 14 de abril, desde que respeitem medidas de higiene e distanciamento físico.

Esse é o primeiro relaxamento nas restrições às empresas na Itália desde o início da pandemia. O primeiro-ministro também cogita autorizar a reabertura de outros setores antes de 3 de maio, "caso haja condições".

O governo também instituiu uma força-tarefa de especialistas para programar o percurso de retomada das atividades econômicas, que será presidido pelo executivo Vittorio Colao, ex-CEO da operadora Vodafone.

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