Países europeus suspendem restrições contra a Covid-19
Doença pode passar a ser considerada uma endemia
(Foto: Pixabay)
Diversos países europeus anunciaram suspensão das restrições contra a covid-19 e, com isso, estão passando a reclassificar a doença como endemia, ou seja, que a população passará a conviver com ela.
Na Dinamarca, o ministro da Saúde, Magnus Heunicke, deve seguir a recomendação da comissão epidemiológica do país de suspender as restrições a partir de 31 de janeiro. Atualmente, as medidas adotadas limitam horários de funcionamento de bares e restaurantes, uso obrigatório de máscara em locais fechados e passaporte sanitário.
Nesta quarta-feira (26), o governo da Áustria anunciou que as pessoas não vacinadas devem terminar a quarentena na próxima segunda-feira, já que desde 15 de novembro, só poderiam sair de casa por motivos limitados. “Chegamos à conclusão de que a quarentena para pessoas não vacinadas na Áustria só é justificável em caso de ameaça de sobrecarga iminente da capacidade nas UTIs”, informou o ministro austríaco da Saúde, Wolfgang Mueckstein, em entrevista coletiva.
Os bares, restaurantes e teatros da Holanda devem reabrir nesta quarta, após anúncio do primeiro-ministro, Mark Rutte. As orientações são de especialistas que analisaram que a onda da nova variante no país, acarretou em menos hospitalizações do que se era esperado, informou o ministro da Saúde, Ernst Kuipers.
No Reino Unido, as medidas de isolamento vem sendo suspensas pelo primeiro-ministro Boris Johnson.
Na semana passada, a França também relaxou as restrições que iniciaram em dezembro. Entretanto, no país, as medidas serão escalonadas e começam em fevereiro. Não haverá mais limitação de público em eventos, o uso de máscara não será mais obrigatório em ambientes abertos e ocorrerá mudanças nos protocolos escolares.
Na Espanha, o presidente Pedro Sánchez declarou na última semana que o país pretende começar a tratar a covid-19 como gripe. Sánchez disse que aguarda relatórios científicos mais conclusivos sobre a variante Ômicron. “Este é um debate que já estamos tentando abrir em nível europeu”, disse.
Alguns dos países vem registrando recorde de novos casos diários da nova variante Ômicron, no entanto, com o número de internações apresentam queda, o que sugere uma variante menos letal.
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