Ministério da Defesa ucraniano divulga vídeo de tanque russo sendo destruído
Segundo a pasta, ataque foi realizado com um lançador de granadas sueco
(Foto: Reprodução/Twitter: @DefenceU)
O Ministério da Defesa da Ucrânia divulgou nesta terça-feira (10) um vídeo registrando o momento em que caças da Defesa Territorial de Kharkiv destroem um tanque russo.
Segundo a pasta, a eliminação foi realizada graças a um lançador de granadas antitanque sueco conhecido como Carl Gustaf.
“O orgulho da indústria russa de tanques foi destruído pelo lançador de granadas antitanque de mão sueco Carl Gustaf. Agradecemos ao povo sueco e ao rei por sua ajuda”, escreveu a página oficial do ministério nas redes sociais. Ainda de acordo com a publicação, o blindado é um tanque russo denominado T-90M.
O agradecimento ucraniano ao povo sueco acontece em meio à possibilidade da Suécia e Finlândia aderirem à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), deixando de lado a neutralidade militar histórica dos dois países nórdicos.
A Rússia encara a possível adesão como uma ameaça, inclusive, um dos motivos da guerra que já dura 76 dias era a chance da Ucrânia fazer parte da aliança militar do Ocidente. A Força Aérea da Suécia chegou a registrar, no final de abril, uma invasão em seu espaço aéreo por parte de um avião russo. Mas, na ocasião, o governo disse que faria um protesto formal pelo incidente.
Entenda o conflito entre Rússia e Ucrânia
A tensão entre os dois países é antiga. No fim de 2013, protestos populares fizeram com que o então presidente ucraniano Víktor Yanukóvytch, apoiado por Moscou, renunciasse. Na época, os ucranianos debatiam uma possível adesão à União Europeia.
Em 2014, a Rússia invadiu a Ucrânia e anexou o território da Crimeia, incentivando separatistas pró-Rússia desde então. Em 2015, foram firmados os Acordos de Minsk que decretavam um cessar-fogo, entre outros pontos, e proibiam Moscou de apoiar os rebeldes e Kiev deveria reconhecer Donetsk e Luhansk como províncias autônomas.
Apesar disso, o conflito continuou, o cessar-fogo não foi respeitado e cerca de 10 mil pessoas morreram desde então.
Em novembro de 2021, a Ucrânia se movimentou para fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), a aliança militar criada após a Segunda Guerra Mundial. A Rússia se sentiu ameaçada e iniciou exercícios militares na fronteira com o país vizinho, exigindo que a nação nunca se torne um membro.
A tensão se estendeu e se agravou após o presidente russo reconhecer Donetsk e Luhansk como províncias independentes, causando sanções por parte do Ocidente e a invasão de 24 de fevereiro.
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