Mariupol: cidade portuária na Ucrânia é alvo de separatistas
A cidade de 430 mil habitantes enfrenta a falta de água, luz e suprimentos
(Foto: AP)
Por conta da tensão entre Rússia e Ucrânia, as tropas russas começaram a bombardear um porto responsável por banhar os dois países, no Mar de Azov.
Segundo o conselho da cidade de Mariupol, por conta da ação, a região está tendo que enfrentar a falta de água, energia e suprimentos. A passagem de pessoas também foi restrita no local.
Em comunicado, o conselho informou que a Rússia tem colocado a cidade em uma situação delicada. "Eles estão quebrando os suprimentos de comida, nos colocando em um bloqueio, como na antiga Leningrado”, diz trecho da mensagem.
A entidade ainda fez menção ao cerco realizado pela Alemanha nazista durante a 2ª Guerra, ocasionando na morte de cerca de 1,5 milhões de pessoas.
Em razão dos fortes ataques, o órgão informou que busca por alternativas que possam suprir e restaurar os danos. "Mariupol continua sob fogo. Mulheres, crianças e idosos estão sofrendo. Estamos sendo destruídos como nação. Isso é um genocídio do povo ucraniano”, disse o conselho.
No entanto, eles ressaltam que, apesar da situação atual, Kharkiv, Chernihiv e Mariupol permanecem no domínio de mãos ucranianas.
Conforme divulgado por agências russas, forças pró-Moscou andam fazendo ameaças contra Mariupol. Já as forças separatistas pró-Rússia, possuem a possibilidade de agir com uma ofensiva destrutiva tendo a cidade ucraniana como alvo, de acordo com agência Interfax.
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