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Mãe viaja com filho de 2 anos no colo após empresa aérea vender o assento da criança

(Foto: Reprodução/Facebook/Brad Cailing)

A professora Shirley Yamauchi precisou viajar três horas e meia com o filho de dois anos no colo após a companhia aérea vender para outro passageiro o assento que ela havia comprado para a criança. O caso foi relatado no Facebook pelo marido da mulher e pai da criança, Brad Cailing. 

[leiamais] Shirley comprou as passagens há três meses, e pagou mil doláres (cerca de R$ 3,3 mil) somente pelo bilhete do pequeno Tazio. No entanto, ao embarcar com o filho, a mulher viu outra pessoa no assento e descobriu que a passagem da criança havia sido vendida momentos antes do voo.

A mulher levou o caso para uma comissária de bordo, mas ouviu que "o voo estava lotado" e que não havia nada a ser feito. Embora tenha tido vontade de reclamar e exigir seus direitos, ela conta que ficou com medo da violência, e então se calou. "Comecei a me lembrar de todos aqueles incidentes com a United nos noticiários. A violência. Dentes sendo arrancados aos socos. Sou asiática. Fiquei assustada e me senti desconfortável. Não queria aquelas coisas acontecendo comigo", disse Shirley ao Hawaii News. "Estava assustada, preocupada, viajando com uma criança. Não queria ser machucada. Não queria que nenhum de nós fosse ferido. Mas o que aconteceu com o meu filho foi perigoso, desconfortável e injusto", acrescentou à KITV Island News.

Assim, a criança viajou no colo da mãe - dividindo também o cinto de segurança - durante o trajeto entre Boston e o Havaí, onde a família mora. "Tive que colocar meu filho no meu colo. Ele tem 11 quilos e metade da minha altura. Fiquei muito desconfortável. Minha mão e meu braço esquerdo ficaram esmagados. Perdi a sensibilidade das pernas e do braço esquerdo", afirmou Shirley.

Em nota, a United Airlines pediu desculpas pelo incidente e informou que a confusão aconteceu por conta do erro de um funcionário que não escaneou corretamente a passagem de Taizo no momento do check-in. "Como o resultado, o assento do menino aparecia vazio no sistema e ele foi cedido para outro cliente", diz o comunicado. "Nós pedimos desculpas sinceras para a senhora Yamauchi por essa experiência. Iremos reembolsar a passagem da criança e providenciar um voucher de viagem. Também iremos trabalhar com nossa equipe para evitar que isso ocorra novamente".

Apesar das desculpas e do reembolso, Shirley diz que não sabe se voltará a viajar com a empresa: "Comprei as passagens com muita antecedência. Fizemos o check-in duas horas antes do voo. Eu tinha meus recibos. E mesmo assim isso aconteceu".

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